Gonçalo Cruz - anos 2000

De todos os músicos que Gonçalo convida, Nuno Flores (2001) e Daniel Pereira (2002) são os que destaca, e com os quais ainda permanece, colaborando, quer como intérprete, quer como compositor.

De facto, a vontade de se envolver a fundo no universo da música tradicional leva-o a fundar a associação “PortoCéltico” em 2000, onde anos mais tarde inicia finalmente o trabalho como formador de gaita de fole.

Em 2003 participa no “Lissberg Drehleier und Dudelsack festival” (Festival de Sanfonas e Gaitas de Fole de Lissberg -  Alemanha) onde atua ao lado do percussionista Pedro Aibéo, como músico e representante das Gaitas de Fole portuguesas.

Dessa experiência salienta-se o conhecimento de Jürgen Ross, um dos mais proeminentes contrutores de gaitas de fole mundiais. Dessa amizade nascem vínculos fortes à música de Gaita na Alemanha, país que passa a visitar regularmente, quer para receber, quer para dar formação.

Apesar do acordar para a música em 1996, é somente a partir de 2005 que se assume como formador. É este profundo sentido ético e pedagógico que o leva a organizar as formações segundo diversos sistemas que almejam a diferenciação pedagógica, recolocando o formando no centro da aprendizagem.

Ainda em 2005, participa ativamente em todo o trabalho de pré e pós-produção do álbum “arrefole - “Veículo climatizado”, onde incluí algumas composições originais, ocupando-se de toda a elaboração concetual e gráfica do álbum.

Em 2007, participa no “Erstes Interkeltisches Folkfestival Hofheim” (Festival Inter-céltico de Hofheim) como Gaiteiro solista em representação da música portuguesa. É acompanhado pelos músicos Pedro Aibéo e Nuno Flores.

O crescente trabalho como formador, quer na área da música quer na área do Design, leva-o a frequentar o CAP - Certificado de Aptidão Pedagógica - em 2009, ano em que inicia também um projeto de contos tradicionais com Clara Haddad, onde alia a performance, a narração,  a banda sonora e o multi-média.