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Gonçalo Cruz

Gonçalo Cruz nasceu no Porto em 1979.

Cresceu na companhia das artes visuais, do desenho e da pintura. Estudou pintura e História da Arte sob a direção de António Silva (artista plástico e professor) que lhe deixou uma profunda marca, e um renovado espírito crítico sobre o universo mais alargado das Artes.

Embora descubra uma nova paixão pela música em 1997, candidata-se ao ensino superior e é aceite na faculdade de Belas Artes do Porto - pintura - escola que nunca chega a frequentar. Ingressa antes no curso de Arquitetura na Escola Superior Artística do Porto que frequenta sem grande dificuldade, mas com muito pouco entusiasmo até ao 5º ano em 2002.

Ao longo dos anos realiza trabalhos de web design e design gráfico, quase sempre relacionados com música - desenho gráfico de álbuns, logotipos e imagens de bandas, associações de música...

De tal forma é o desencanto no ensino superior, que suspende os estudos em 2003. Mais tarde, em 2009, vem a realizar Estágio profissional no atelier de Arquitetura Miguel Barbosa Arquitetos e a fazer o Mestrado em Arquitetura sob o tema “Processo de Design e eficiência energética, em 2013.

Durante o ano de 2012, leciona e promove seminários sobre Processo de Design, e CAD - desenho assistido por computador.

Paralelamente à Arquitetura e ao Design, o interesse e dedicação à música estiveram presentes desde muito cedo.

Atividade

Anos 90

Anos 2000 2010 em diante

Baseado no labor pessoal e formação artística que desenvolveu ao longo da sua vida, Gonçalo encontra por fim um universo próprio onde pode trabalhar profissionalmente. A materialização desse universo é a marca GonçaloCruzDesign©

Mais de uma década passada, Gonçalo Cruz, como músico, construtor, e formador de novos músicos, assume-se como um dos mais influentes gaiteiros portugueses da nova geração.

OWAN

OWAN -"And Now...You"

Os Out With ''A'' New (OWAN) , surgem em 2006 na cidade do Porto. Depois de percorrerem alguns palcos do país em formato acústico decidem renovar o seu som e direcioná-lo para ambientes mais elétricos. Nos finais de 2006 os OWAN redefinem o seu som, criam novos temas e assumem uma nova formação com 3 elementos (Voz / Guitarra, Baixo e Bateria). Ainda em 2006, os OWAN partem para estúdio para a gravação daquele que viria a ser o primeiro EP da banda. Com produção a cargo de Syul, os OWAN redefinem o seu som. Em 2007 o EP é dado como finalizado. Ainda nesse ano os OWAN fizeram uma 1ª apresentação no programa de televisão do Porto canal - Aquário. Em 2008 apresentaram o seu trabalho no formato de showcase em todas as fnacs da zona norte com uma excelente recetividade não só a contar com a reação do público mas também através da venda expressiva de EP's, tocam na primeira parte de Slimmy na festa da juventude, são convidados como banda principal para um concerto no dia mundial contra o tabaco e ainda fizeram uma 2ª apresentação no programa televisivo do Porto canal - Aquário.

Por motivos pessoais a banda é obrigada a parar.

2012 é o ano escolhido para o regresso em grande dos OWAN, já com várias datas marcadas em formato acústico. Em simultâneo prepararam novos temas no seu estado mais puro, o rock e as melodias que os caracterizam.

Frank Zappa disse um dia " ...Existem mais canções de amor do que qualquer outro tipo. Se as pessoas se deixassem influenciar pelas canções, amar-se-iam mais e melhor...", mas a verdade é que Bandas como os OWAN, quando surgem com um CD como "And Now...You" nos envolvem verdadeiramente.

Danniel Boone, compositor, letrista e a voz dos OWAN, chegou a considerar a música uma maldição com a qual lutou para se libertar, mas em finais de 2011, "hipotecou" medos e angústias e com a única certeza de que não iria desistir, começou a compor este CD, que foi apresentado em Lisboa no dia 23 de Maio no Teatro da Luz.

São temas escritos com a alma, com história... Alguns, são mensagens intemporais que através da música deixa aos seus filhos, garantindo a sua presença junto deles na eternidade...

Ouvir "And Now..You"é a certeza de um "prazer" redobrado a cada "malha", de "mergulhar" na sua mensagem e de viajar "numa estrada" que sabemos refletida na vida de cada um de nós!

Ligações

OWANPaula Cordeiro  Up Music Talents

 OWAN

Victor Castro

Victor Castro, guitarrista, arranjador e compositor, nasceu em Angra do Heroísmo, Açores (Portugal). Formou-se em guitarra clássica pelo Conservatório Regional de Angra do Heroísmo, onde estudou com o açoriano Carlos Baptista Ávila, com os norte-americanos Steven Rings, Thimothy Jonhson, Miles D. Barford e Eddy Goldz e concluiu os estudos com Roberto Hugo (Uruguai). Além disso, fez masterclasses com os renomados violonistas David Russel (Escócia), Eduard Isaac (Argentina), Costas Cotsiolis (Grécia), Ana Vidovic (Croácia), Marco Pereira (Brasil), Sebastião Tapajós (Brasil) e Fábio Zanon (Brasil). Em 2009 iniciou a sua Licenciatura em Música pela Universidade Federal do Maranhão- Brasil.

Em 1999, gravou o CD “Victor Castro interpreta”, no qual executa obras de consagrados compositores como Paulo Bellinatti, Mertz, Albéniz, Nikita Koshkin e Augustin Barrios, sendo um dos primeiros violonistas portugueses a gravar um cd de violão erudito. Em 2001, lançou o 2º CD intitulado “Tradição Livre”, mostrando arranjos que fez de música tradicional da Ilha Terceira (Açores) para o violão erudito.

Já realizou concertos a solo em Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Argentina e em vários estados do Brasil (São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocatins, Pará, Rio Grande do Norte, Amazonas e Maranhão). Também realizou trabalhos em Portugal com diversos músicos estrangeiros, tais como a violinista Evgenia Soltys (Rússia), o violoncelista Orest Grytsyouk (Ucrânia), o flautista Mikail Roussal (Ucrânia) e o 1º clarinetista da orquestra de Milão, o italiano Cristiane Latini.

Em 2005, juntamente com o guitarrista açoriano Paulo Cunha, desenvolveu o projeto “Tributo a Carlos Paredes”, no qual interpreta, em guitarra de Coimbra, composições do célebre guitarrista. O Tributo foi apresentado em várias cidades portuguesas e no Brasil no ano de 2006 (ver mais em http://www.tributoacarlosparedes.net).

Tocou com a orquestra de Câmara da Escola de Música do Maranhão, no Teatro Arthur Azevedo em agosto de 2007. Foi convidado a participar nas IV e V Semana do Violão. Ganhou duas vezes o prêmio “Raphael Rabelo” no Festival Nacional de Violão do Piauí (FENAVIPI), em Fevereiro de 2008 e 2009. O concurso teve como jurados ilustres intérpretes do violão, como os consagrados professores brasileiros Henrique Pinto e Fábio Zanon, Marco Pereira, Sebastião Tapajós, e a croata Ana Vidovic, destaque mundial do violão na atualidade.

Destaques

De entre os destaques de sua carreira, pode-se citar a estreia de obras de vários compositores, entre os quais: Thimothy Jonhson, Antero Ávila, Thomas Kupsch, Ubiratan Sousa; o concerto das comemorações do “10 de Junho” para Sua Exc. Presidente da Républica Dr. Jorge Sampaio; convidado do Ciclo de Guitarra da Secretaria da Cultura de Coimbra e do Festival Internacional Francisco Lacerda; Integral da obra para violão de Lopes-Graça em concerto no Auditório da SPA, Lisboa.

Em 2010 foi distinguido em Lisboa pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas com o “Prémio Talento 2009”. Este prémio pretende distinguir portugueses residentes no estrangeiro que se notabilizaram em áreas como a música, teatro, cinema, artes plásticas, entre outras.

Ainda em 2010  foi em turnê por Portugal continental e Açores, realizando 22 concertos com o seu “Victor Castro Trio”.

Em 2011 lançou seu livro de transcrições de sonatas dos compositores italianos Baldassare Galuppi e Francesco Gasparini. Neste mesmo ano participou em concertos a solo por Portugal e na Semana de Violão de São Luis. Também participou como guitarrista de várias apresentações do Show “Chico para encantar”.

Em 2012, em comemoração do IV centenário de São Luis- Ma, estreou a peça “Suite Maranhense” do compositor maranhense Ubiratan Sousa, com a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB).

Está lançando o seu 3º CD e uma série de livros com composições e arranjos seus pela Editora AvA Musical Editions. www.editions-ava.com

Lecionou guitarra clássica no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo (Portugal) por oito anos. Atualmente, mora em São Luís – MA (Brasil), foi professor e coordenador do curso de guitarra clássica na Escola de Música do Estado do Maranhão, professor de Guitarra Clássica na UEMA (Universidade Estadual do Maranhão). Atualmente, ministra aulas particulares e masterclasses, dividindo  ainda seu tempo entre a performance a solo e com outros músicos.

Ligações

URL: victorcastroguitar.musicblog.com.br

  Victor Castro Trio - Baião de Lacan - Guinga

  Victor Castro Trio - Uscher Vals - Nikita Koshkin

  Victor Castro Trio - Sunburst -York

Os Sinos da Sé

Os Sinos da SéA Associação cultural e festiva "OS SINOS DA SÉ" assumiu a história do Grupo Folclórico de Professores de Braga, fundado ao ano letivo de 1978/79 na escola Francisco Sanches, com a finalidade de desenvolver unidades de estudo e recreio no âmbito das manifestações musicais e coreográficas que configuram aspetos da cultura popular minhota. Por força das suas intervenções continuadas em múltiplas situações de solicitação e contrato, privilegiando sempre as ligadas aos fins da educação e do convívio, mas também em romarias, festivais e espetáculos específicos, esta associação, sob o formato instalado de Grupo Folclórico, tem vindo a alargar os seus objetivos de pesquisa e de retoma, assumindo também, sem hesitação, os caminhos da criação. Os seus projetos nas diversas vertentes inspiram-se musical e culturalmente na vivência urbana e rural, por parte das populações, dos usos, costumes e tradições no seu quotidiano agrícola, de trabalho e celebração, quer profano, quer religioso. Os trabalhos rurais, mas particularmente as celebrações festivas integradas no calendário da vida das comunidades, particularmente o calendário litúrgico, de onde se destacam as festas ao padroeiro, as celebrações do Natal e dos Reis e outras, são os tempos e os locais que o grupo invoca, comemora e reproduz. Mas também se concebem e realizam projetos culturais que visam a memória musical e coreográfica de acontecimentos passados, ou seja, o grupo investiga e reproduz temas ilustrativos de momentos importantes na vida social portuguesa: as invasões francesas, a proclamação da República, por exemplo. Esta Associação gravou já quatro trabalhos: Cantemos o S. João, Nas Voltas do Vinho, Queremos dar-Te Graças (CD e DVD) e Santos Reis, Santos Coroados. Está em preparação um novo trabalho Cantar Sá de Miranda, com temas originais de inspiração folclórica.

Os Sinos da Sé em Viana

Repertório do Festival Internacional de Folclore de Braga 2007

O repertório que esta associação mobiliza para as suas atividades resulta quer de recolhas junto das populações e dos grupos, quer da reinterpretação das fontes, quer da própria criação dos seus elementos constituintes, dentro de um quadro de referências provenientes da tradição.

- A primeira dança, que servirá de oportunidade para a apresentação e estenderete dos elementos componentes, tem como suporte musical uma caninha verde aprendida junto do senhor Catarino, homem recentemente falecido e que foi tocador de concertina em grupos e tocatas do concelho de Barcelos, nomeadamente no de Aldreu. A esta caninha verde juntou o Grupo uma letra com exposição dos objectivos da festa, que é interpretada por uma voz masculina e por uma feminina, em jeito e estilo de improviso calculado. A coreografia é própria das canas verdes, danças que concretizam uma celebração de amizade e de boas relações sociais, com uma estilização da figura dos oitos que é simbólica desse espírito de entrelaçamento que faz a comunidade – Cana Verde de entrada.

- A segunda dança foi aprendida de ouvido junto da D. Maria, uma senhora idosa do Lar de S. José desta cidade, recordação dos seus tempos de jornaleira em Porto de Ave, quando a dança no terreiro, pertinho da Igreja, constituía uma oportunidade de convívio e de conhecimentos, com vigilância aliviada. Trata-se de um vira de roda, com o divertimento das duas voltinhas e do rodopio entre os pares - Alargai-vos, raparigas, que o terreiro é estreito.

- A terceira dança constitui uma invenção para os bailes à Senhora do Sameiro que ocorreram no ano do Centenário da Coroação da mesma, em 2004 e cuja organização esteve a cargo de elementos desta Associação. Mas invenção não quer dizer arbitrariedade, antes espelha o trabalho de recolha dos elementos que tipificam os malhões enquanto coreografia de celebração efusiva de um acontecimento relevante, seja ele a malhada, a vindimada ou o simples baile numa qualquer festa ainda realizada neste torrão minhoto. O Malhão do Sameiro reúne letras de inspiração laudatória à Senhora, combinando-as com um estribilho instrumental que propicia os volteios entre os pares, o vai de roda e as idas e vindas ao centro.

- Finalmente a Tocata interpretará um vira de inspiração amorosa para divertimento geral, podendo os pares que assim o desejarem subir ao palco para exibirem os seus dotes e jeitos de dançar. Ó meu amor, anda, anda – vira geral. 

 

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