MMSocial
A+ A A-

Liliana Coelho

Liliana Coelho

Liliana Coelho

Natural de Braga, Liliana Sofia Coelho, iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga. Foram marcos importantes na sua orientação vocacional, a professora e amiga Manuela Bigail e o professor Filipe Silvestre. Terminou a licenciatura em Canto com distinção na ESMAE, nas classes dos professores José de Oliveira Lopes, Rui Taveira e Norma Silvestre. Valorizou a sua formação na área do ensino do Canto na Universidade de Aveiro e defendeu em dissertação: Da Inserção do Canto no Ensino Básico em Portugal.

Ao longo do seu percurso teve a oportunidade de aperfeiçoar os seus conhecimentos com a experiência de artistas e profissionais de renome internacional tais como: Peter Harrison, Ingrid Kremling, Galina Pisarenko, António Salgado, Isabel Malaguerra, Jeff Cohen, Jill Feldman, Muriel Corradini, Graziela Calvani, Jaime Mota, Philip Langridge, Tara Harrison, Marieke Spaans, Lada Valesova, Eugene Asti, Enza Ferrari, Laura Sarti, Luis Giron May, Elisabete Matos; e dirigida pelos Maestros: Pierre-Andre Valades, Peter Bergamin, Martin André, Laurence Cummings, William Lacey, Luís Carvalho, António Saiote, António Sérgio, Josep Caballe-Domenech, José Manuel Pinheiro, António Baptista e Joana Carneiro.

Estreia

Fez a sua estreia em ópera com a Cousinière em «O rouxinol» de Stravinsky, interpretou também: a Fúria de «L’ ivrogne corrigé» de Gluck, Elle em «La Voix Humaine» de Poulenc, Hoodpeecker em «A raposinha matreira» Janacek, Vespina em «La Spinalba» de Francisco António de Almeida, Cherubino e Susanna em "As bodas de Fígaro" de Mozart, Duquesa em «A bela adormecida» de Respighi e Lucy da Opera Dreigroschenoper de Kurt Weill.

No domínio da oratória interpretou: Chichester Psalms de Leonard Bernstein, Gloria de Vivaldi, La Giuditta de Francisco António de Almeida, Gloria a 7 voci de Monteverdi, Magnificat de J. S. Bach, Gloria e Magnificat de A. Vivaldi, Requiem de Mozart, Te Deum de Charpentier, o Requiem de Fauré integrado no Ciclo Coral-Sinfónico de Amorim e a Paixão Segundo S. João de Joaquim dos Santos.

Colaborou por diversas ocasiões com a Orquestra do Norte, Sinfonieta ESMAE, Orquestra de Câmara de Braga, Santa Cecília Ensemble, Remix, Remix Barroco, Orquestra Filarmónica das Beiras e com a Orquestra Nacional do Porto é de destacar a interpretação da 4ª Sinfonia de Mahler, a 3ª Sinfonia de Carl Nielsen e o Anjo Gabriel / Eva na "Criação" de J. Haydn.

Orientada por Peter Harrison foi membro do projeto Estúdio de Opera da Casa da Musica do Porto até à sua extinção, onde a apresentação em recital mensal facultava o prazer e a oportunidade de interpretar reportório variado desde música portuguesa, Lied, Canção, Oratória, gala de Opera e em várias produções de ópera. Teve privilégio de fazer a estreia absoluta do ciclo “Os frutos dos Anjos” de Nuno Corte Real, uma encomenda Casa da Música.

Em recital duo com o pianista David Ferreira apresentou vários géneros de repertório, sendo mais frequente a interpretação de música portuguesa, espanhola e brasileira, porém foram marcantes os concertos de obras sacras em Roma na Igreja de Santo António dos Portugueses e na Basílica de S. Pedro, bem como o Recital de Lied onde interpretamos Reinaldo Hahn e Brahms na Casa da Música do Porto.

Apresentou-se, recentemente, em recitais numa formação de piano, tenor e soprano com o tema "O Canto da Primavera" e em Galas de Ópera com Coro e Orquestra.

Educação

Foi docente nas seguintes escolas: CLIP, Valentim de Carvalho, Escola de Música de Perosinho, Academia de Barcelos e Arteduca.

Fez parte do corpo docente do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga (2008-2013), local onde coordenou vários projetos artísticos e fez, com sucesso, a inserção de Canto no EB a partir do 1º ciclo, tornando o CMCG, nesta especificidade, numa escola pioneira ao nível nacional. No nível dos alunos do ensino secundário, obteve com os seus alunos excelentes classificações nas provas de acesso ao Ensino Superior.

Atualmente orienta artisticamente o Coro Infantil de Amorim, o Coro Infantil de Laúndos e o Coro Manuel Giesteira.

Ligações

URL: lilianasofiacoelho.blogspot.pt

Liliana Coelho

 

 

Cati Freitas

Cati Freitas

Cati Freitas é de Braga e tem 28 anos, mas bem podia vir de qualquer outro local do Mundo, porque o seu talento não se contenta com as nossas fronteiras. Cati escolheu o Brasil como inspiração, embora à sua equação geográfi­ca pessoal acrescente ainda o calor de Cabo Verde e a imensa paisagem americana do jazz clássico.

O passar do tempo proporcionou a Cati Freitas a aquisição de significativa experiência de palco e de estúdios com a participação em vários projetos com outros artistas no panorama nacional, nomeadamente: Expensive Soul & Jaguar Band, Rui Veloso, Nu Soul Family, Link, Dino D'Santiago, Sara Tavares, entre outros.

Recolhendo influências da MPB, da intemporalidade acústica do jazz e das refinadas vozes de gente como Elis Regina, Chico Buarque ou o nosso Paulo de Carvalho, tudo gente com uma noção precisa de estilo que lhe ensinou que a voz resulta também de uma procura interior, Cati Freitas ambicionou sonhar com o Dentro, depois de descobrir o trabalho do produtor Tiago Costa, que no seu currículo conta com participações em Vento em Madeira, Maria Rita, entre muitos outros nomes.

Sem esperar por nenhum tipo de oportunidade, Cati avançou ela mesma para um contacto com o produtor Tiago Costa, e em Janeiro de 2011, viajou até ao Brasil onde gravou a primeira metade de Dentro, trabalho que concluiu no Verão de 2012. «O disco ficou como eu queria», garante, «e eu quero encontrar-me no meio destas influências, cantando em Português de Portugal, sem precisar de fazer nenhum acordo fonográfico». Para escolher o repertório que integra Dentro, o seu álbum de estreia, Cati elegeu 13 temas onde se incluem três originais da sua autoria: «Maldizer», «Alma Nua» e «Menina Vida é Flor». Tiago Costa preparou para ela uma moldura acústica de superior elegância, uma sombra que permite que a luz da sua voz brilhe de pleno direito, sem truques, sem artifícios, mas com uma alma imensa a que é impossível fi­car indiferente. Cati Freitas quer mostrar o que tem Dentro, aos outros e a si mesma. O véu começa a ser destapado. E podem apaixonar-se à vontade...

Vinicius de Moraes, Edu Lobo,Chico Buarque, Dani Black, Rodrigo Amarante, Pedro Altério e Marcelo Camelo são nomes que assinam temas presentes no alinhamento do seu álbum.

A escolha de repertório já envia uma mensagem de sofisticação, por um lado, mas também de atualidade. A língua portuguesa é trabalhada com requinte, dando especial enfoque à mensagem. Descobrir a voz é afinal a razão mais funda de Dentro.

Além da visão, da determinação de ir à procura dos músicos certos para trabalhar, Cati exibe ainda a segurança da sua própria identidade.

No disco conta com Tiago Costa no piano e nos arranjos, Cuca Teixeira na bateria, Sylvinho Mazzucca no contrabaixo e Felipe Roseno nas percussões, Dentro é uma viagem ao íntimo de Cati Freitas que afirma aqui, uma voz segura, doce e quente, madura e sabedora das curvas e contracurvas que as melodias exigem, capaz de ser subtil e forte na mesma frase. Ao vivo o naipe de músicos que a acompanha é também de primeira água.

Cati Freitas é uma cantora de corpo inteiro e Dentro, o melhor cartão de apresentação que se poderia pedir-lhe. Sobre uma paisagem elegantemente acústica, entre a tradição e a modernidade, o que nos mostra é de uma total sofisticação que garante estarmos perante uma revelação.
 

 

 

 

Cati Freitas - Sobre o CD Dentro

Ligações:

URL: www.catifreitas.com

Cati Freitas - Maldizer

Cati Freitas - Altar Particular

Cati Freita - Menina vida é flor

 

 

Jean-Pierre Silva

Jean Pierre

 

Diplomado pela Faculdade de Letras da UCP - Viseu e pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UL, é professor de línguas e literaturas modernas.

Foi fundador e 1.º director musical do Real Tunel Académico – Tuna Universitária de Viseu (entre 1991 e 2001) e da Tuna da UCP de Viseu (entre 1992 e 1994), além de membro fundador da QuarenTuga (2016).

Fundou e dirigiu, igualmente, o Orfeão Académico daquela cidade, entre 1993 e 1995, com o qual participou na gravação do CD “Antologia dos Melhor Coros da Beira Alta”, em 1995. Regeu alguns coros, sendo fundador e  maestro do Chorus CSD de Lisboa (com trabalho destacado em arranjos e orquestrações para coro e orquestra, nomeadamente na vertente litúrgica).

Autor e compositor, logra alcançar, em 1993, o 1º lugar, no Festival de Lafões, organizado pelo famoso grupo de música popular Alafum,  e, no âmbio das tunas, vários temas seus constam dos CD, “Viseu Aqui Eu Te Canto” (1995), “Trovas Soltas “ (1998) e “Trilhos” (2011); sendo que outros,  de teor litúrgico, são interpretados por diversos coros (do país e do estrangeiro).

É membro registado da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores.

Ao longo da sua vida académica, ocupou diversos cargos como dirigente associativo (Associação Académica, Pastoral do Ensino Superior e Federação Académica - em Viseu).

Também pela sua actividade tunante, foi galardoado com diversos prémios (atribuídos da AAV e pela UCP de Viseu), destacando-se o Prémio “Arte&Cultura” e o Prémio “Augusto Hilário” (ambos por 2 vezes, em 1998 e 1999), bem como, em 2020, ter recebido o de "Mérito Académico", além de ter sido nomeado Sócio Honorário da AAV.

Foi orador no II, III, IV, V, VI, VIII e IX ENT (Encontro Nacional de Tunos), bem como no II Congresso Ibero-Americano de Tunas (Múrcia 2014) e no II TUNx (Porto, 2016), além das suas diversas participações nas rubricas tuneris da PTunas TV ("Tunices" e "Tuna Portugal").

 Em 2009, recebe o prestigiado "Prémio Anim’Arte", atribuído pelo GICAV (Viseu).

 Autor do blogue "Além Tunas", é também administrador do grupo de facebook Tunas&Tunos, membro colaborador do Museo Internacional del Estudiante, antigo investigador colaborador da associação internacional TVNAE MVNDI e foi subdirector de informação do portal PortugalTunas, em 2011-2012.

Em 2013, junto com Ricardo Tavares, funda o Museu Fonográfico Tuneril, de que é actualmente responsável.

É membro do Comité Científico da Revista "Legajos de Tuna"desde 2017 (revista para a qual escreve diversos artigos sobre a Tuna portuguesa) e, em 2020, é-lhe conferido estatuto de  Membro Honorário da associação TUDI (Tunos Decanos de Iberoamérica), fazendo parte do seu Comité Científico Internacional.

Tem integrado diversos júris em certames por todo país, tem igualmente participado, como orador, em palestras sobre Tradições Académicas (organizadas por diversos grupos/instituições estudantis), área à qual estende o seu interesse e estudo (sendo autor do blogue "Notas&Melodias").

Em 2021, é co-fundador da Academia de História da Tuna.

 

Andre Sarbib

Andre Sarbib - Musico/compositor

André Sarbib é um pianista português de jazz, filho do pianista francês, Roger Sarbib, conhecido, entre outras coisas, por ter acompanhado vários ícones da canção francesa, nomeadamente Edith Piaf, Charles Trenet e Maurice Chevalier.

Falar  de André Sarbib é falar de um dos mais prestigiados músicos do panorama Português no campo do Jazz e não só.  Para fundamentar a evidência seria suficiente aludir aos grupos e bandas que formou. Mas o melhor historial que este pianista autodidata pode exibir é a sua colaboração com músicos como: Joe Lovano, Barry Altschul, Ivan Lins, Carles Benavente, Ruben Dantas, Alice Day,Jorge Rossi, Shaeb Sarbib, Carlos Carli, Jorge Pardo, Javier Colina, Joaquin Chacon, Paulo de Carvalho, Rão Kião, António Serrano, Leonardo Amuedo, entre muitos outros. A esses trabalhos podemos juntar-lhe as suas contribuições em concertos e gravações de músicos e cantores de primeira linha no panorama português e internacional.

Participou no 1º Festival de Jazz do Funchal (Madeira), onde é diretor artístico. Em 2001 atuou no 5º “Matosinhos em Jazz” com o quarteto, juntamente com Joe Lovano, Barry Altschul  e Saheb Sarbib. Atuou em 2008 no Festival de Jazz de Madrid, com Ivan Lins e Antonio Serrano. Em Janeiro de 2009 realizou o concerto de apresentação com todos os músicos e convidados do seu último trabalho discográfico “this is it”, na Casa da Música (Porto), com um enorme êxito. Entre os músicos que o acompanham neste CD conta com Bernardo Moreira no contrabaixo, João Moreira no trompete e no flugelhorn, João Cunha na bateria e ainda António Serrano, um conjunto de grandes músicos que dão aos temas uma emoção musical única.

Em Maio de 2009 atuou no Festival da Música da Maia e no Teatro Salasiano de Vigo inserido no Festival de Jazz da La Fundacion Pedro Barrié. Em Janeiro de 2011 atua com António Serrano no “Iberojazz” na Coruña. Tem tido variadas atuações no estrangeiro como: “Festival de Jazz em Nocera (Itália), Festival de Jazz de Bari(Itália), Festival de Jazz em “Hardstad” (Noruega) Festival de Jazz ”Turino” (Itália), Festival “Warszawski” Skrzyzowanie, Kultur (Warsóvia “IberoJazz” Curuña (Espanha)), ”BlueNote” Milano (Itália), Midnight Sun Festival “Lartsy” (Finlansdia), Jazz Club ”Mistura Fina” Rio de Janeiro (Brasil),etc.

André Sarbib é atualmente o pianista do grande músico e compositor Brasileiro Ivan Lins.

Ligações:

URL: www.andresarbib.com

André Sarbib - "Asas"

André Sarbib - "Voando Alto"

André Sarbib - "Alma Eterna"

Critica World Music Artigo DN - Madeira 



 

Apoios Bobina Studio