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Artur Caldeira

Artur Caldeira é natural de Braga, Portugal.

Licenciado em Guitarra Clássica e Mestre em Interpretação Artística pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto e na classe do Prof. José Pina, iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, sob a orientação do mesmo Professor. É atualmente doutorando na “Universidade da Extremadura”, em Espanha.

Obteve o 1º prémio do concurso nacional “Parnaso 93” e o 1º lugar ex-aequo do “Prémio Helena Sá e Costa 1995”. Tocou com a Orquestra Clássica sob a direção dos Maestros Meir Minsky, João Paulo Santos, Marc Tardue e Niel Thompson e com a Orquestra do Norte sob a direção do Maestro Ferreira Lobo e gravou para a R.D.P..

Realizou concertos de Música de Câmara, designadamente a duo com o guitarrista José Pina, com quem realizou a estreia absoluta da obra “Itinerários” de Fernando Lapa, e o violoncelista Jed Barahal, com quem realizou a estreia absoluta das obras “Plural VIII” e “Lamentos” de Fernando Lapa. Apresentou igualmente em estreia absoluta a obra “Em Memória da Madrugada” para Guitarra Portuguesa e Orquestra, da compositora Marina Pikoul e sob a direção do Maestro David Lloyd.

Fundou o grupo “Som Ibérico”, para o qual escreve vários arranjos de temas da Música Popular Urbana Portuguesa. Com este grupo participou em importantes festivais de World Music na Península Ibérica e gravou um CD, assinando a produção e a direção musical.

Participou, como músico convidado, no filme “Fados”, do realizador espanhol Carlos Saura, ao lado de Mariza, Miguel Poveda, Paulo Soares, Juan Carlos Romero e Carlos do Carmo. No âmbito do Fado, trabalhou ainda com João Braga, Maria Ana Bobone, Ricardo Ribeiro, Ana Sofia Varela, Cláudia Madur, Diamantina, Carlos do Carmo, Ricardo Rocha, José Luís Nobre Costa, Joel Pina, entre outros.

A sua versatilidade permite-lhe abordar um repertório que abrange diversos idiomas musicais, incluindo o Jazz, tendo-se apresentado em público em Portugal Continental, Madeira e Açores, e ainda em países como Espanha, França, Itália, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Marrocos, Moçambique e África do Sul.

Professor do Conservatório de Música do Porto desde 1992, leciona atualmente na ESMAE - IPP.

 

Lenita Gentil

Lenita GentilLenita Gentil

Com mais de 80 discos já gravados, a cantora que se estreou com 16 anos aos microfones dos Emissores do Norte Reunidos, do Porto, pela mão do maestro Resende Dias, tem no seu currículo, diversas passagens por festivais de música nacional e internacional.

A sua estreia televisiva no programa "Riso e Ritmo" (1964), de Francisco Nicholson e Armando Cortês, abriu caminhos a uma carreira artística de exceção.

Entre outros prémios, ganhou o Festival da Canção da Figueira da Foz (1967), o Óscar da Imprensa (1968), Festival Hispano - Português do Douro (Aranda Del Duero) em1966,1968,1969 e 1970)) e o Prémio da Crítica nas Olimpíadas da Canção, em Atenas (1973). Ainda na década de 70, conta com participações em Festivais de vários países, nomeadamente, México, Roménia e Polónia. Em 1971 e 1989 participou no Festival RTP da Canção.

Da sua discografia destacam-se os enormes sucessos “Eles Foram tão Longe", tema da autoria de Carlos Paião "Preciso de Espaço" (Vasco de Lima Couto/Verónica), tendo gravado também alguns discos com o fadista Natalino de Jesus. Com uma atividade constante, Lenita tem percorrido os palcos do mundo de quase todos os Países.

Lenita GentilNo cinema participou no filme "Os Toiros de Mary Foster", de 1972, onde protagoniza o papel de cantora.

Em Outubro de 2005 também a Ovação lançou o álbum "Outro lado do fado" com temas inéditos adaptados a músicas do fado tradicional, e temas criados por Amália Rodrigues que lhe valeram o “Troféu Amália Rodrigues” para o Melhor Álbum de Fado.

A versatilidade de Lenita é uma das características que marcam a sua carreira e que passa não só pelo Fado, como também pela música ligeira. Por isso, não admira que a artista pop canadiana KD Lang tenha dito que Lenita Gentil era a melhor voz feminina do mundo… ' Poderosa, sentida, aguerrida, vibrante, ela faz o que quer das cordas vocais'...

 

Lenita Gentil

LigaçõesPaula Cordeiro Up Music Talents

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Natalia Juskiewicz

Natalia JuskiewiczNatalia Juskiewicz é uma violinista natural de Koszalin, uma cidade do Norte da Polónia, que reside em Portugal há vários anos. Começou a aprender violino muito cedo, aos sete anos, tendo prosseguido os seus estudos musicais até obter um diploma superior e um mestrado com especialidade em violino clássico, pela Academia de Poznan, uma das escolas de música mais conceituadas do mundo.

Também na Polónia, iniciou a sua carreira como intérprete solista e integrando orquestras e formações polacas de prestígio internacional que atuaram em várias partes do mundo. Foi durante umas férias que se apaixonou por Portugal e decidiu ficar. Adaptou-se facilmente à língua e à cultura portuguesas e foi desenvolvendo, quer a solo, quer fazendo parte de inúmeras orquestras (Orquestra do Norte, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, entre outras) e grupos musicais, um novo e variado percurso profissional que a levou a viajar intensamente pelo país, onde hoje se sente em casa.

“Um Violino no Fado”

Natalia JuskiewiczEm Outubro de 2010, corolado o processo inicial, "Um Violino no Fado", foi galardoado com o "Prémio Revelação", na XVIII Gala de Leiria, um importante evento cultural que já distinguiu alguns dos maiores artistas nacionais. Mais tarde, em Março de 2011, a convite da Orquestra Chinesa de Macau, este projeto viajou até à China para integrar, com reconhecido sucesso, o espetáculo "Encanto de Portugal", concerto comemorativo dos 500 anos da presença portuguesa no Oriente.

Também o fado "Com Que Voz", um dos temas que integram "Um Violino no Fado", teve a honra de fazer parte do CD Livro "FADO PORTUGAL, 200 ANOS DE FADO", lançado em Julho de 2011 pela editora SevenMuses. Em Novembro do mesmo ano, a violinista integrou, ao lado de Camané, Maria Amélia Proença e Ricardo Ribeiro, entre outros, um elenco de grandes fadistas que atuou na 6ª Gala Amália, justamente no mesmo dia em que o Fado foi considerado Património Imaterial da Humanidade.

Finalmente editado e oficialmente apresentado no Museu do Fado, em Dezembro de 2011, o disco “Um Violino no Fado” tem vindo a encontrar uma excelente resposta, permitindo à artista um gratificante contacto com o público através de atuações em concertos e eventos de prestígio, destacando-se, pelo simbolismo, a exibição para o Presidente da República da Polónia durante a sua recente visita a Portugal.

Ligações

URL: www.nataliajuskiewicz.com

www.facebook.com/natalia.juskiewicz

Diogo Tomás

Diogo TomásDiogo Tomás

Cantor português nascido em Lisboa no ano de 1982.

Apresentou recentemente o seu primeiro trabalho discográfico ‘Mundo Grande’ - o resultado artístico do encontro da sua voz com a da cantora brasileira Marília Schanuel, desafiadas pelo lirismo das canções do compositor carioca Marcelo Fedrá e a mestria do violoncelo da concertista portuguesa Raquel Reis. Um encontro lusobrasileiro registado em CD e lançado exclusivamente no Brasil, em Setembro de 2012, sob tutela da DgArtes.

O universo da música para filmes tem tido uma forte relevância no seu percurso artístico, como influência principal do reportório que tem cantado e apresentado em vários palcos do país, assim como alguns trabalhos de composição de banda-sonora de filmes e projetos audiovisuais, numa estreita relação com a sua licenciatura em Cinema, pela Escola Superior de Teatro e Cinema.

Diogo Tomás é formado em canto pela Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (Hot Clube de Portugal) e pela Escola de Música do Conservatório Nacional, na classe da Professora Filomena Amaro, as escolas mais relevantes na sua formação musical, onde aprofundou noções de composição, arranjos vocais e, sobretudo, a voz como instrumento principal.

Participou em vários cursos de curta duração e projetos que considera importantes no seu percurso enquanto artista, como é o caso do workshop ‘Vocal Pop & Jazz Days’, em Soesterberg (Holanda, 2006),  ministrado por Darmon Meader, Tijs Krammer, Johan Roose e Hans Van den Brand, a Residência Artística de criação e experimentação musicais ‘Tubo de Ensaio’, pelo Clube Português de Artes e Ideias (na Fábrica da Pólvora, em 2008), assim como o Coro ‘Ricercare’, dirigido por Pedro Teixeira , o ‘Coro de Jazz’ da EMCN, dirigido por Tiago Marques e o ‘Quarteto Vocal & Big Band HCP’, dirigidos por Claus Nymark.  

Diogo Tomás

Em estúdio, para além da colaboração vocal em alguns trabalhos discográficos, tem cantado maioritariamente em dobragens de desenhos animados em vários projetos, com destaque para ‘O Urso da Casa Azul’, do qual foi protagonista, série televisiva da autoria de Jim Henson/Disney, exibida pela RTP2.

Redescobrindo o mundo do fado e da canção portuguesa participou como letrista no CD- áudio livro ‘Há Fado na Mouraria’, lançado em 2012 pela editora BOCA-Palavras Que Alimentam LDA, e como compositor e letrista das canções para a Marcha do Castelo, nas edições de 2010 e 2011 das Marchas Populares de Lisboa.

Como formador de técnica e expressão vocais, trabalhou no Espaço Evoé-Escola de Atores, ministrando os cursos anuais de ‘Voz e Canto’, os módulos semestrais do curso de Formação de Atores, as disciplinas de Canto I, II e III do Curso ‘Evoé Música’ e os Workshops regulares: ‘Voz Falada e Voz Cantada’, ‘As Cores da Voz’ e ‘Descobrir a Voz’  (de 2007 a 2010); foi docente do módulo ‘Voz e Canto’, disciplina do 2º ano da Licenciatura em Artes Performativas pela Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa ‘ESTAL’ (no ano letivo 2007/08). Tem colaborado esporadicamente com várias instituições de ensino artístico e companhias de teatro, como é o caso da Companhia ArteViva (Barreiro), a Animateatro (Amora), e as suas respetivas escolas.

Ligações

facebook.com/mymusicalaffairs

Diogo Tomás

Um pouco do nosso ensaio - 'Changsong'


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