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Dança dos Homens

Oriundo de Braga, “Dança dos Homens” é uma banda Folk, que interpreta temas tradicionais de recolhas com toda a liberdade da fusão com o Rock acústico... Um Folk diferente a escutar...

O trabalho da banda Dança dos Homens baseia-se em temas populares tradicionais portugueses quase exclusivamente vocais, o que permite explorar sem condicionamentos as potencialidades harmónicas e orquestrais das melodias, inicialmente reduzidas à sua expressão mais simples. Combinando essas raízes musicais com uma instrumentação acústica exuberante, harmonias vocais e ritmos por vezes complexos, a formação de cinco músicos, que se distribuem por duas guitarras, bandolim, baixo acústico, cajon, flautas e harmónica, criou um estilo próprio, fruto de influências que vêm trazer novos ambientes à música folk, e surpreendem quem escuta pela primeira vez, apercebendo-se de toda a riqueza que está contida em pequenos versos e linhas melódicas, que são contudo enunciados elementares da alma do povo.

Formação
 

 José Luís Guimarães

(Guitarra Folk, Voz, flautas e harmónica)

António Simões

(Guitarra e Voz)

Paulo Peixoto

(Percurssões e Voz)

Firmino Neiva

(Baixo Acústico e Voz)

Daniel Pereira

(Bandolim e Voz) 

Ligações

Dança dos Homens  – Vésperas - Instrumental

Dança dos Homens – Senhora dos Remédios

Dança dos Homens – O que estriga tenho da roca

Dança dos Homens – Maçadeiras do meu linho

 

 

 

 

Canto D’Aqui

Unidos pela paixão pela música e pelo prazer de tocar e de cantar, o grupo Canto D’Aqui, surge como uma associação cultural, que procura transmitir à cultura portuguesa aquilo que existe de mais profundo nas suas raízes, deixando um importante tributo para as gerações futuras.

Natural de Braga, foi fundado em 1984, e desde aí tem vindo a desenvolver um trabalho de pesquisa e divulgação da música tradicional e popular portuguesa, desde o Minho até às Ilhas. É composto atualmente por 11 elementos, que executam instrumentos como guitarras, bandolins, viola braguesa, cavaquinho, baixo, flauta transversal, clarinete e percussões. O cariz tradicional dos instrumentos, associado aos arranjos musicais e à originalidade com que interpretam as canções, atribui-lhe uma sonoridade única, sendo já uma referência no panorama nacional.

Afirmação

Depois da sua apresentação em público no 2º Festival de Teatro Amador de Braga, o grupo efetuou inúmeros espetáculos por todo o país, participando em festivais, convívios, festas e romarias, com destaque para os que se realizaram no Coliseu dos Recreios (Lisboa), Theatro Circo (Braga) e Teatro Garcia de Resende (Évora). Recentemente, tem levado a música tradicional além fronteiras, contando no seu curriculum com espetáculos em Fortaleza (Brasil), Nantes (França), Galiza e Valladolid (Espanha). Com três CD’s editados, o Canto D’Aqui, procura dar aos seus temas novas sonoridades, enriquecendo assim o cancioneiro nacional. É ainda de mencionar a participação recente do grupo na Festa do Avante em 2012, no Festival Intercéltico de Sendim em 2013, e no Festival Castro-Galaico de Nogueiró (Braga), onde surge como entidade coorganizadora. Em todos os espetáculos, obteve um grande reconhecimento perante o público.

Outros Projetos

Em 2011, o grupo Canto D’aqui enveredou num outro projeto em colaboração com o grupo Sopros de Zeca, do qual resultou o espetáculo de tributo a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, que nos últimos três anos, tem contado com casa cheia no Theatro Circo na noite de 23 de Fevereiro, sendo já um concerto de referência na cidade.

Desde 2012 que este projeto tem visitado várias salas de espetáculo deste país e da vizinha Espanha, tendo começado no Theatro Circo com transmissão direta da Antena 1 para todo o mundo, e culminando na Sala principal da Casa da Música do Porto, onde foi gravado um DVD ao vivo. Em alguns deles, contou-se com a participação de convidados especiais bem conhecidos, tais como Sebastião Antunes, Uxia, Francisco Fanhais. É de referir ainda, que neste mesmo ano, o grupo foi uma das entidades que impulsionaram e subescreveram o manifesto criado no seio da Associação José Afonso “Amigos Maiores que o Pensamento”, como homenagem a José Afonso e Adriano Correia de Oliveira.

Atividade Recente

No passado dia 23 de Fevereiro, este espetáculo voltou ao Theatro Circo, contando com a participação especial dos convidados Manolo Bacalhau e Manuel Freire, para além da presença habitual do grupo Sopros de Zeca e do Coro da Associação de Pais do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.

Alargando o seu reportório a todos aqueles que cantaram e impulsionaram a revolução de 25 de Abril de 1974, marco histórico na república portuguesa, este ano de 2014, este projeto levou-nos numa viagem musical para celebrar 40 anos de liberdade. No dia 13 de Abril na Casa da Música do Porto, 17 de Abril no Teatro Joaquim de Almeida no Montijo e a 24 de Abril no Theatro Circo em Braga, o palco encheu-se de emoção para lembrar as canções com história num espetáculo único com mais de 100 elementos em palco. Para além dos grupos que são presença habitual, é ainda de referir, que no concerto do Theatro Circo, contou-se com a colaboração do Coro e Orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e ainda com a apresentação e encenação de algumas músicas por parte de alunos também do Conservatório. Um concerto memorável que ficará na história! Mais uma vez com “casa cheia”.

Ainda a reviver este espetáculo, no dia a seguir, 25 de Abril, o grupo Canto D’Aqui partiu para França, para a cidade de Nantes, onde realizou mais um concerto sendo muito bem recebido e aplaudido pelo público.

Agenda próxima 

Festas de Santo António - Amares, 10 de Junho

Festas de S. João - Braga, 17 de Junho

Festival Castro Galaico de Nogueiró - Braga, 13 de Julho

Festival de Música Tradicional - Braga, 30 de Agosto

 

 

 

Os Sinos da Sé

Os Sinos da SéA Associação cultural e festiva "OS SINOS DA SÉ" assumiu a história do Grupo Folclórico de Professores de Braga, fundado ao ano letivo de 1978/79 na escola Francisco Sanches, com a finalidade de desenvolver unidades de estudo e recreio no âmbito das manifestações musicais e coreográficas que configuram aspetos da cultura popular minhota. Por força das suas intervenções continuadas em múltiplas situações de solicitação e contrato, privilegiando sempre as ligadas aos fins da educação e do convívio, mas também em romarias, festivais e espetáculos específicos, esta associação, sob o formato instalado de Grupo Folclórico, tem vindo a alargar os seus objetivos de pesquisa e de retoma, assumindo também, sem hesitação, os caminhos da criação. Os seus projetos nas diversas vertentes inspiram-se musical e culturalmente na vivência urbana e rural, por parte das populações, dos usos, costumes e tradições no seu quotidiano agrícola, de trabalho e celebração, quer profano, quer religioso. Os trabalhos rurais, mas particularmente as celebrações festivas integradas no calendário da vida das comunidades, particularmente o calendário litúrgico, de onde se destacam as festas ao padroeiro, as celebrações do Natal e dos Reis e outras, são os tempos e os locais que o grupo invoca, comemora e reproduz. Mas também se concebem e realizam projetos culturais que visam a memória musical e coreográfica de acontecimentos passados, ou seja, o grupo investiga e reproduz temas ilustrativos de momentos importantes na vida social portuguesa: as invasões francesas, a proclamação da República, por exemplo. Esta Associação gravou já quatro trabalhos: Cantemos o S. João, Nas Voltas do Vinho, Queremos dar-Te Graças (CD e DVD) e Santos Reis, Santos Coroados. Está em preparação um novo trabalho Cantar Sá de Miranda, com temas originais de inspiração folclórica.

Os Sinos da Sé em Viana

Repertório do Festival Internacional de Folclore de Braga 2007

O repertório que esta associação mobiliza para as suas atividades resulta quer de recolhas junto das populações e dos grupos, quer da reinterpretação das fontes, quer da própria criação dos seus elementos constituintes, dentro de um quadro de referências provenientes da tradição.

- A primeira dança, que servirá de oportunidade para a apresentação e estenderete dos elementos componentes, tem como suporte musical uma caninha verde aprendida junto do senhor Catarino, homem recentemente falecido e que foi tocador de concertina em grupos e tocatas do concelho de Barcelos, nomeadamente no de Aldreu. A esta caninha verde juntou o Grupo uma letra com exposição dos objectivos da festa, que é interpretada por uma voz masculina e por uma feminina, em jeito e estilo de improviso calculado. A coreografia é própria das canas verdes, danças que concretizam uma celebração de amizade e de boas relações sociais, com uma estilização da figura dos oitos que é simbólica desse espírito de entrelaçamento que faz a comunidade – Cana Verde de entrada.

- A segunda dança foi aprendida de ouvido junto da D. Maria, uma senhora idosa do Lar de S. José desta cidade, recordação dos seus tempos de jornaleira em Porto de Ave, quando a dança no terreiro, pertinho da Igreja, constituía uma oportunidade de convívio e de conhecimentos, com vigilância aliviada. Trata-se de um vira de roda, com o divertimento das duas voltinhas e do rodopio entre os pares - Alargai-vos, raparigas, que o terreiro é estreito.

- A terceira dança constitui uma invenção para os bailes à Senhora do Sameiro que ocorreram no ano do Centenário da Coroação da mesma, em 2004 e cuja organização esteve a cargo de elementos desta Associação. Mas invenção não quer dizer arbitrariedade, antes espelha o trabalho de recolha dos elementos que tipificam os malhões enquanto coreografia de celebração efusiva de um acontecimento relevante, seja ele a malhada, a vindimada ou o simples baile numa qualquer festa ainda realizada neste torrão minhoto. O Malhão do Sameiro reúne letras de inspiração laudatória à Senhora, combinando-as com um estribilho instrumental que propicia os volteios entre os pares, o vai de roda e as idas e vindas ao centro.

- Finalmente a Tocata interpretará um vira de inspiração amorosa para divertimento geral, podendo os pares que assim o desejarem subir ao palco para exibirem os seus dotes e jeitos de dançar. Ó meu amor, anda, anda – vira geral. 

 

Banda Musical de Calvos

A Banda Musical de Calvos foi a primeira banda a tomar presença no I Concurso de Bandas Filarmónicas do Distrito de Braga, realizado nos dias 6 e 7 de dezembro de 2014. Veja aqui um excerto da sua apresentação.

A Banda Musical de Calvos “ é muito antiga”. Segundo o livro “ Bandas de Música do Concelho da Póvoa de Lanhoso – subsídios para a sua história”, do professor José Bento da Silva, um apaixonado pela história de Calvos, sua terra natal, a Banda de Calvos foi, possivelmente criada na primeira metade do século XIX, entre 1830 e 1850.

O escritor Camilo Castelo Branco, no romance “ A Brasileira de Prazins”, faz referência à existência de músicos “ … na freguesia de Calvos havia comédias nos três dias de Entrudo … O Veríssimo dera três passos para acender um cigarro no de ummúsico que estava sentado num bombo.” Também no romance “Maria da Fonte”, do mesmo autor, a referência à Banda de Calvos é bem clara “ …No dia seguinte, convergiram às Chãs….. a música de Calvos a bufar o Rei Chegou…”

Em 1846, os registos de nascimento fazem referência à profissão de músico de alguns progenitores, comprovando a longevidade desta Banda.

Também conhecida no passado por Banda de Nasce e dos Bravos (pela sua persistência) formou gerações de músicos.

Em 1973 tem um desaparecimento fugaz e reorganiza-se em 1978, dando continuidade à formação de músicos.

A 15 de Maio de 1992, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso atribuiu-lhe a Medalha de Honra – Grau Ouro, momento em que a Banda comemorava os 150 anos da sua existência, tendo escolhido o dia 10 de Junho para essa efeméride.

Atualmente a Banda Musical de Calvos é composta, maioritariamente por elementos da freguesia de Calvos e orgulhosamente dirigida pelo maestro Justino Costa, também este filho da terra.

Esta Banda interpreta um vasto repertório, participando em numerosos concertos, festas religiosas e festivais de Bandas.

A Banda Musical de Calvos mantém o objectivo de formar músicos, através da sua escola sempre em funcionamento, com seis professores, contando atualmente com cerca de 30 alunos, na sua maioria, habitantes da freguesia, com os quais forma a orquestra da escola da Banda Musical de Calvos.

 

Maestro

 Maestro Artur Oliveira
Artur Miguel Lemos Oliveira nasceu a 27 de Fevereiro de 1983, em Calvos, Póvoa de Lanhoso. Iniciou os seus estudos musicais na Banda Musical de Calvos aos 8 anos. Em 1997 ingressou na Academia de Música Valentim Moreira de Sá na Classe de Trompete do professor Vasco Faria, terminando o 8º grau em 2009 com 18 valores.

Nesta, fez parte do Ensemble de Trompetes e mais tarde do Quinteto de Metais. Simultaneamente, ainda nesta mesma Academia foi executante da Orquestra de Sopros sob a direção do professor Vítor Matos, na qual fez vários concertos em Guimarães, Lisboa e Espanha. Em 2001 apresentou-se pela primeira vez a solo com esta mesma orquestra. Obteve em 2011 o diploma de Licenciatura em Música, variante performativa (Trompete), na Universidade do Minho, onde estudou com os professores Vasco Faria e Pierre Dutot. Durante o percurso académico frequentou vários Master Classes com os Professores Vasco Faria, Steven Mason, John Aigi Hurn, Kevin Wauldron e Pierre Dutot. Teve oportunidade de trabalhar com os maestros Vítor Matos, Pedro Neves, Toby Hofman, Jean Marc Burfin, Francois Benda, Luís Machado, entre outros.

Colabora com a Orquestra Académica da Universidade do Minho, Orquestra do Minho, Orquestra do Norte e Orquestra Bomfim. Leciona desde 2009 na Companhia da Música (Braga) as disciplinas de Trompete e Orquestra de Sopros, acumulando em simultâneo o cargo de coordenador do departamento de classes de conjunto.

Na Academia de Música Valentim Moreira de Sá (Polo de Vieira do Minho) leciona desde 2011 as disciplinas de Trompete e Orquestra de Sopros. No ano de 2013 a convite da Federação de Bandas do Minho participou como orientador de naipe (Trompete) no estágio de Orquestra de Sopros, organizado pela mesma. Entre 2013 e 2014 foi diretor artístico da Sociedade Filarmónica de Vilar Chão (Vieira do Minho). Recentemente tem participado em cursos de aperfeiçoamento na área de direção de orquestra, destacando-se o último com o maestro Jean Marc Burfin. Em novembro 2015 terminou o Mestrado em Ensino de Música com Profissionalização, ministrado pela Universidade do Minho.

Desde outubro 2015 é diretor artístico da Banda Musical de Calvos, (Póvoa de Lanhoso).

 

Contactos

Rua do Picoto, Nr. 100 – S. Gens de Calvos | 4830 – 073 Povoa de Lanhoso
Telefone: 966201399 João Lopes (Presidente) / 927420545 Jorge Carvalho (tesoureiro)
Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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