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Entrevista - Adolfo Luxúria Canibal

Adolfo Luxúria Canibal é o pseudónimo artístico de Adolfo Morais de Macedo, nascido em Dezembro de 1959 na cidade de Luanda, em Angola. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, exerceu a advocacia nesta cidade até 1999. É desde 1989 consultor jurídico na Administração Central, na área da Conservação da Natureza. Na qualidade de especialista em Direito do Ambiente, foi orador convidado em diversos congressos e seminários, portugueses e estrangeiros, e professor em cursos de formação, de pós-graduação e de mestrado. Integrou de 1993 a 1999 um Grupo de Peritos Jurídicos da Convenção de Berna, junto ao Conselho da Europa, em Estrasburgo.

Natalino Jesus

Natalino JesusNatalino Jesus - Este meu Fado

Natalino de Jesus nasceu na Madragoa, um dos bairros mais típicos da cidade de Lisboa, paredes meias com o vetusto convento das Bernardas, ao quase místico Largo das Madres. Desde menino que conviveu na ambiência da música popular portuguesa e mormente do Fado.

A paixão pela cidade, as suas cores e tipos, as varinas, as marchas populares, desde cedo estão patentes na forma singular como interpreta.

Depressa o prazer de cantar o levaria à sua profissionalização enquanto fadista, com apenas 15 anos. Após ter vencido a “Grande Noite do Fado - 1985” – o mais importante festival nacional de fado – começa a gravar, tendo já mais de 200 temas em discos. É, no entanto, ao vivo e nas inúmeras casas de fado da cidade onde sempre tem cantado, que se reconhece o seu valor como intérprete da grande música nacional portuguesa. Além dos seus discos a solo destaca-se também num projeto (Fado para Dois) em que juntamente com Lenita Gentil, gravou dois discos em dueto com temas emblemáticos e algumas criações.

Natalino tem desempenhado um importante papel junto das comunidades portuguesas como embaixador do fado. De entre estas participações e espetáculos, salientam-se as suas passagens por Angola, República Democrática do Congo, Estados Unidos da América, Canadá, Alemanha, Suécia, França, Irlanda, Holanda, Inglaterra e Espanha.

São também de salientar as vezes que já participou em programas televisivos, tanto em Portugal como no Estrangeiro, designadamente Estados Unidos da América, Canadá e Angola.

Natalino JesusO seu repertório inclui fados com poemas de autores tão consagrados como Camões, Alexandre O’Neill, Martinho da Assumpção, José Régio, António Botto e Fernando Pessoa.

Inúmeras vezes padrinho das Marchas Populares de Lisboa, a festa mais significativa da cultura popular lisboeta - em representação de diversas coletividades e bairros (Madragoa, Mouraria e Bairro Alto), Natalino é querido de um povo que vive e sonha saudade e poesia.

A comemorar 25 anos de carreira preenchidos com mais de 200 temas gravados e espetáculos por todo o mundo, Natalino de Jesus emprega toda a sua experiência em 2 anos de trabalho intenso em torno do álbum “Este meu Fado”, um disco que mistura temas inéditos e algumas recriações, utilizando novas roupagens a nível musical além da sua interpretação. Este meu Fado é um álbum que ilustra a forma singular como Natalino de Jesus interpreta o fado e suas influências, através da paixão que nutre pela vida e pela cidade que o viu nascer - Lisboa. Conta também com a participação de Rão Kyao, cuja colaboração neste álbum veio enriquecer tanto o seu nível musical como o seu conteúdo final.

Este meu Fado é escrito por autores bastante reconhecidos que dispensam apresentações: José Luís Gordo, Vital Assunção, Rão Kyao, Vasco Graça Moura, Fernando Tordo entre outros.

Musicalmente conta com a participação de Fernando Silva na guitarra portuguesa, Carlos Macieira na viola de fado e Paulo Ramos na viola baixo, não esquecendo a presença de Rão Kyao que garante o selo de qualidade exigida para este álbum.

Toda a experiência adquirida durante todo o percurso de produção e gravação deste disco, com todas as vontades e influências, leva-nos a afirmar que estamos na presença do melhor trabalho discográfico de Natalino de Jesus, levando o mesmo a considerar que Este meu Fado "é o meu disco".

LigaçõesPaula Cordeiro Up Music Talents

www.facebook.com/Natalinojesusoficial

Adolfo Luxúria Canibal

Adolfo Luxúria Canibal é o pseudónimo artístico de Adolfo Morais de Macedo, nascido em Dezembro de 1959 na cidade de Luanda, em Angola. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, exerceu a advocacia nesta cidade até 1999. É desde 1989 consultor jurídico na área da Conservação da Natureza. Na qualidade de especialista em Direito do Ambiente foi orador convidado em diversos congressos e seminários, portugueses e estrangeiros, e professor em cursos de formação, de pós-graduação e de mestrado. Integrou de 1993 a 1999 um Grupo de Peritos Jurídicos da Convenção de Berna, junto ao Conselho da Europa, em Estrasburgo.

Projetos

Fundador, vocalista e letrista dos grupos Auaufeiomau (1981/84) e Mão Morta (desde 1984), com quem gravou os álbuns Mão Morta (1988), Corações Felpudos (1990), O.D., Rainha do Rock & Crawl (1991), Mutantes S.21 (1992), Vénus Em Chamas (1994), Mão Morta Revisitada (1995), Müller no Hotel Hessischer Hof (1997), Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina o Ar Se Tornou Irrespirável (1998), Primavera de Destroços (2001), Carícias Malícias (2003), Nus (2004), Maldoror (2008), Rituais Transfigurados (2009), Pesadelo em Peluche (2010) e Pelo Meu Relógio São Horas de Matar (2014) e no âmbito dos quais concebeu espectáculos multimédia como Rococó, Faz o Galo (1983), Müller no Hotel Hessischer Hof (1997) ou Maldoror (2007). Participou ainda na concepção do musical Então Ficamos, para o encerramento da Capital Europeia da Cultura – Guimarães 2012 e da performance neuro/áudio/visual Câmara Neuronal, a partir dos sinais elétricos emitidos pelo cérebro, para o Festival Frame-Art (2012).

Criou também espetáculos de spoken word, nomeadamente Epístolas da Guerra para o Festival FalaDura (1999), Estilhaços para o Teatro do Campo Alegre (2004), Estilhaços de Cesariny para a Fundação Cupertino de Miranda (2010) e Estilhaços Cinemáticos para os Encontros de Cinema de Viana do Castelo (2013), que originaram a gravação dos álbuns Estilhaços (2006), Estilhaços e Cesariny (2011) e Estilhaços Cinemáticos (2014).

Participou ainda como ator em alguns filmes, como Gel Fatal (1996), Quem é o Pai do Menino Jesus? (2010) ou Escama de Peixe (2012), e na série para televisão O Dragão de Fumo (1998/99), tendo concebido com João Onofre o filme de videoarte S/título (мій голос), exibido no 19.º Festival Internacional de Cinema - Curtas de Vila do Conde (2011).

Colaborações e outras atividades

Colaborador convidado de dezenas de artistas, com quem participou em concertos ou na gravação de mais de 30 discos, integrou ainda, de 2000 a 2009, o coletivo francês de música eletrónica Mécanosphère, com quem gravou os álbuns Lobo Mau (2001), Mécanosphère (2003), Bailarina (2004) e Limp Shop (2006).

Autor de textos dispersos por jornais e revistas, como a Vértice ou a 365, foi, de 2000 a 2004, correspondente do jornal Blitz. Teve uma coluna de opinião no semanário O Independente (1999) e manteve crónicas regulares na Antena 3 (2001-04) e na revista Vidas (2008/10) do jornal Correio da Manhã. Tem desde Janeiro de 2011 uma rubrica mensal na revista Domingo do Correio da Manhã e desde Janeiro de 2014 uma crónica quinzenal no semanário Sol. Editou os livros de poesia Rock & Roll (1984), Estilhaços (2003) e Todas as Ruas do Mundo (2013), um Prefácio para uma edição portuguesa de Os Cantos de Maldoror, do Conde de Lautréamont (2004), e os ensaios Breve Nota Para Uma História do Parque Nacional da Peneda-Gerês, para o livro Parque Nacional da Peneda-Gerês – 40 Anos (2011), e A Natureza na Prosa de Valter Hugo Mãe, para o livro Falas da Terra no Século XXI – What Do We See Green? (2011). Editou ainda 33 Poesias (2008), um seleção de poemas de Vladimir Maiakovski que traduziu e prefaciou. Juntamente com Fernando Lemos concebeu o livro-objecto artístico Desenho Diacrónico (2011).

Foi também autor e locutor de programas de rádio, na Rádio Activa (Braga) e na RUT - Rádio Universidade Tejo (Lisboa), no tempo da pirataria radiofónica.

Em 2003 foi considerado uma das cinquenta personalidades vivas mais importantes da cultura portuguesa pelo semanário Expresso e em 2011 foi um dos 100 ex-alunos convidados pela Universidade de Lisboa para proferir uma palestra no âmbito das comemorações do seu centésimo aniversário.

Novos Restelos

Novos RestelosNovos Restelos

Fazendo jus ao nome Novos Restelos, eles "partiram" em busca de novas expressões da Música Portuguesa nunca descurando o que há demais marcante em termos de influências várias das quais souberam fazer um aproveitamento muito "sui generis".

António Augusto, José Lage e Mário Caeiro promoveram este projeto com uma rota previamente definida, da qual resultaram trajetórias que passaram pela divulgação de canções portuguesas não-originais com novos arranjos instrumentais, até a uma seleção de músicos onde as dinâmicas de trabalho permitissem um bom trabalho de equipa. Um conjunto de temas originais de António Augusto, culminou nos inéditos que agora apresentam no seu primeiro CD “Trilhos”.

São "Restelos" porque o projeto nasce no Restelo, precisamente no local onde no século XV os Portugueses partiram para os Descobrimentos. São "Novos" porque pretendem integrar-se sempre em novos ambientes sonoros na Música Portuguesa.

Os músicos são: António Augusto (voz e guitarras); José Lage (teclas); Mário Caeiro (acordeão e voz); Torcato Rocha (baixo e voz); Sérgio Costa (bateria e percussão) e Zé Manel (guitarras).

Novos RestelosO gaiteiro Paulo Marinho (Gaiteiros de Lisboa, Sétima Legião) e a fadista Tânia Oleiro participaram como convidados especiais neste projeto, além de um coro de alunos da turma J do quinto ano da Escola El-Rei D. Manuel I de Alcochete (2010/2011).

Tendo por temática dominante o Amor, as canções dos Novos Restelos, incorrem numa banalidade melódica e na simplicidade da harmonia. Bem sabemos que só a leitura de um verso, poderá ter na sua entoação musicalidade, mas também sabemos que para muitos "um verso sem música é como um rio sem água".

LigaçõesPaula Cordeiro 

Up Music Talents

Novos Restelos - Dança a dois

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