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Bruno Estima

Bruno Estima

PERCURSO ACADÉMICO

Bruno Estima iniciou os seus estudos musicais aos 7 anos com o Prof. Jorge Lee e a Prof. Joaquina Lee, entrando em 1991 para o Conservatório de Música de Aveiro em piano, onde concluiu o 4º grau em 1995, ingressando posteriormente na Escola Profissional de Música de Espinho em Percussão.

Em 1999, ingressa na Universidade de Aveiro na Licenciatura de Música (ensino de) Percussão, concluída em 2005.

Durante o seu percurso académico frequentou vários estágios de orquestra como:”Bracar Augusta 98′ e 99′; OEPM 98′ e 00′; Orq. da Escola de Música de Espinho; Jornadas da Nova Música-Aveiro 99′ e 01′.

Frequentou workshops orientados por Pedro Carneiro, Miguel Bernat, Arthur Lipner, Conny Kadia, Alexandre Frazão, Denis Riedenger, Oliver Pelegri e Philippe Spiesser.

Em Março de 2001 ganha a bolsa “Yamaha Scholarship Award 2001-Portugal”. E finalmente, como baterista do Chão Nosso obteve o 1º lugar no concurso ”Arena Rock Café” em 200 e o 3º lugar no concurso Rolland/SuperBock Music Challenge 2004.

Em 2007/2008 frequentou o Curso de Animadores Musicais da Casa da Música Porto.

Em 2008 frequentou o Curso de Teatro Amador da Companhia de Teatro Efémero – Aveiro.

PERCURSO PROFISSIONAL

Professor/Educador

Em 1999 inicia a prática pedagógica na Escola da Filarmónica União de Oliveira do Bairro; em 2000 passa a lecionar no ensino oficial no Conservatório de Música da JOBRA até 2010.
Em 2003 inicia a docência em percussão na Escola de Artes da Bairrada onde ainda continua. Em 2004 orientou workshops de percussão através do INATEL em Leiria, e em 2005 na Ilha do Pico e do Faial.
Desde o ano letivo 05/06  que é professor orientador dos estágios da Licenciatura de Percussão da Universidade de Aveiro.
Desde o ano letivo 09/10 que faz parte do Factor E do Serviço Educativo da Casa da Música – Porto, onde tem sido co-autor de workshops como “Postais do Portugal Sonoro”, “Missão Em-possivel”,  “Não! Sim! Som!”, “Inspector Ritmicais” e BebéGrigri, tendo também participado em vários projetos/concertos como “A Casa sobre Rodas”, “O que é o Gamelão” , “GugaguiGong” e “PerlimpimPUM”

Percussionista/Performer

Desde 1999 que faz reforço na Orquestra Filarmonia das Beiras; integrou a formação do grupo Interpercussão da Universidade de Aveiro de 1999 até 2005.

De 2000 a 20007 fez parte da banda pop Chão Nosso como baterista, com a qual gravou uma maqueta e o 1º álbum. 

Entre 2001 e 2005 fez parte do projeto Bach2Cage;

Em 2003 inicia um projeto pessoal Beat2beat (duo de percussão com António Bastos).

Em 2005 organizou o primeiro concurso de caixa nacional e no ano seguinte faz surgir o “tum-pa-tum-pa” que engloba o 2º concurso de caixa e o 1º de bateria.

Em 2007 cria em conjunto com mais 3 professores da Escola de Artes da Bairrada o projeto “Bolling Quartet”.

Em 2007 oficializa o projeto Crassh. Um trabalho contínuo com alunos, que abandonou as paredes da sala de aula.

Em 2010 integra a Orquestra de Gamelão da Casa da Música – Porto.

Com estes projetos já participou em performances em salas de espetáculos de Portugal, Espanha e França inseridos em festivais nacionais e internacionais e em performances televisivas.

Ao longo destes anos tem ainda integrado vários programas da Orquestra das Beiras, Orquestra Nacional do Porto e Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Ligações

URL: www.brunoestima.com

URL: www.crassh.pt

Banda Musical de Vila Verde

A Banda Musical de Vila Verde foi umas das bandas que participou no I Concurso de Bandas Filarmónicas do Distrito de Braga. Veja um excerto da sua prestação.

A Banda Musical de Vila Verde foi fundada em 31 de Outubro de 1936, por uma comissão, composta pelos senhores Aníbal Feio Soares de Azevedo, António Augusto dos Santos, Manuel de Oliveira e Abílio Silva, com a denominação de Banda dos Bombeiros Voluntários, sob a regência do Sr. Abílio Silva.

Em 1939, a Banda adquiriu uma nova dinâmica pela mão do Sr. Dr. António Ribeiro Guimarães, que passou a pertencer à direção. A Banda passou a denominar-se Banda Municipal de Vila Verde.Em 1955 a regência da Banda passou a ser feita pelo Maestro Ferreira Pais e, em 1969, a Banda é suspensa por motivos de saúde do Sr. Dr. António Ribeiro Guimarães.

Em 1972, António Fernandes Soares Marinho, José Soares da Silva Lago, Manuel Augusto e António Fernandes do Lago, criaram os Estatutos Legais e a associação passou a ser denominada Banda Marcial de Vila Verde, mas, em 1974, é suspensa por motivos de saúde do seu Maestro.

Em 1981, retoma a sua atividade com a denominação de Sociedade de Educação e Recreio Banda Musical de Vila Verde, tendo como Maestro o professor, Alexandre Fonseca, sendo este substituído pelo seu irmão Sr. Agostinho Fonseca em 1985.
Em 1991, assumiu o cargo de Maestro, o Professor, Filipe Lopes da Silva e em 1996 volta a reger a banda o Sr. Agostinho Fonseca até 2002.

A partir de 2002 assumiu a responsabilidade artística desta banda, o Sr. António Ferreira da Silva.

Em 2010 a Banda Musical de Vila Verde grava o seu primeiro trabalho discográfico “Primum”. Em janeiro do ano corrente de 2012, a convite de Sua Excelência, Presidente da Republica, Professor Aníbal Cavaco Silva, a Banda Musical de Vila Verde, desloca-se ao Palácio de Belém para tocar e cantar as Janeiras.

Atualmente, a Banda Musical de Vila Verde, é constituída por 60 músicos efetivos, na sua maioria jovens. A Direção Artística está a cargo do Professor,Óscar Emanuel Vilhena Gonçalves.


Maestro

Óscar GonçalvesÓscar Gonçalves

Nasceu em Braga em 1976.

Iniciou os seus estudos musicais aos oito anos de idade, com o avô, que fora músico militar e maestro de bandas civis. Em 1985, ingressa no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian em Braga, para o 5º ano de escolaridade, onde iniciou o Curso de Clarinete, na classe do Professor Filipe Lopes da Silva. Nesse ano concorreu para o concurso “Prémio Jovens Músicos”, obtendo uma menção honrosa.

No 6º grau do Curso de Clarinete, concorreu para as Orquestras Particulares e para a Orquestra Portuguesa da Juventude, na qual ficou selecionado para 2º clarinete. Nesse mesmo ano fez vários recitais e concertos a solo, destacando-se o que realizou no Conservatório de Saint Dinis, em Paris. Fez também vários recitais com um grupo de música de câmara do Conservatório Calouste Gulbenkian.

No 7º grau do Curso de Clarinete, participou na MasterClass do Professor Guy Dangain, tanto na classe de clarinete como na preparação de orquestra. Atuou nesse ano com a Orquestra Clássica do Distrito de Braga, sob a direção do Maestro, António de Sousa Baptista. No 8º grau do curso de clarinete, participou no III Curso de Clarinete, em Castelo Branco, tendo atuado em grupos de câmara e na Orquestra de Clarinetes sob a direção dos Professores António Saiote, Carlos Alves;Rui Martins; Luís Gomes e Nuno Silva. Estreou no Auditório Adelina Caravana, a solo com a Orquestra de Câmara do Distrito de Braga o concerto de clarinete de W.A Mozart, sob a batuta do Maestro, António de Sousa Batista.

Foi durante três anos, solista na Orquestra do Conservatório Calouste Gulbenkian, em Braga. Em 1995 foi convidado para fazer parte da Orquestra de Clarinetes " Invicta", fundada e dirigida pelo professor António Saiote. Inserido na mesma, participou na gravação dos programas televisivos “Praça da Alegria” na RTP 1, juntamente com o cantor lírico Carlos Guilherme; e no programa “Fórum Musical” da RTP 2. Nesse mesmo ano ingressa na Universidade de Aveiro em clarinete na classe do Professor Luís Silva, tendo vindo mais tarde a abandonar e a ingressar na Escola Superior de Educação do Porto na área de Educação Musical. Mais tarde conclui a Pós-Graduação em Administração e Gestão Educacional.

Em 1997, integrou, como músico efetivo, a Orquestra Clássica de Pedroso (Porto), assumindo a função de primeiro Clarinete/ Solista, trabalhando com os Maestros, Cesário Costa, Leonardo Barros, António Saiote e António Victorino de Almeida. Participou no primeiro Congresso do Clarinete, em Lisboa, com a participação do Professor Walter Boykens. Juntamente com a Orquestra de Câmara de Pedroso, gravou o seu primeiro Compact Disk.

Em 2007 participou através da Banda Filarmónica de Amares, num estágio com o Maestro, William F. Malanbri.(E.U.A)

Desde 1995 que leciona a disciplina de Educação Musical sendo já Professor do Quadro de Nomeação Definitiva. Leciona também em regime acumulativo na Academia de Música Valentim Moreira de Sá em Guimarães na classe de Formação Musical.

Colaborou com diversas bandas civis, nomeadamente, Banda Musical de Calvos, Banda Filarmónica dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, Banda Musical Cabeceirense, Sociedade Filarmónica Vizelense, Banda de Música de Aboim da Nóbrega, Banda Filarmónica de Felgueiras, Banda Filarmónica de Couto Dornelas, Banda Musical de Vila Verde, Banda de Golães - Fafe, Associação Musical de Freamunde, Banda Filarmónica de Amares, Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, entre outras.

Em 2008 assistiu o Maestro Vítor Matos em estágio, com a Orquestra do Conservatório de Música em Kaiserslautern - Alemanha.

Tem trabalhado com os mais variados Maestros e Professores, quer em Direção Artística, quer em Formação Musical e Instrumental, através de formações contínuas, quer em seminários, destacando os Maestros, António Victorino de Almeida, Leonardo de Barros, Altino Carvalho, Manuel Fernando Marinho, Agostinho Teixeira da Fonseca, entre outros.

Atualmente encontra-se inscrito no curso de direção de Orquestra e Banda de Música com o Maestro Navarro Lara e desempenha funções de Diretor Artístico na Banda Musical de Vila Verde.

 

Contactos

Avenida Prof. Machado Vilela
4730 – 721 Vila Verde

Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. | Sítio na Web: http://www.bandafilarmonica.pt/bandavilaverde

Telef: 253324843 | TM: 962349789

 

Grupo Recreativo e Musical - Banda de Famalicão

A Banda de Famalicão foi a vencedora do 1º Concurso de Bandas Filarmónicas do Distrito de Braga.

O respetivo maestro, o Maestro Fernando Marinho, foi também, o vencedor da Batuta de Prata

Na sua história, a Banda de Famalicão acaba por ter mais de um século de existência. Inicialmente denominava-se Banda da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, continuada, após um interregno de alguns anos, pela Banda do "Zé da Costa", destacada figura da Banda dos Bombeiros.

Entre 1919 e 1937 houve uma interrupção na sua actividade devido a problemas políticos (republicanos/monárquicos), mas no ano de 1937 foi organizado o Grupo Recreativo e Musical de Famalicão, fundado pelo juiz do ultramar Rodolfo Manuel de Magalhães Aguiar, Adolfo Pereira de Lima, José Maria Portela e Armando da Purificação Caldeira Martins.

A Banda do Grupo Recreativo e Musical, teve o seu primeiro concerto em 9 de junho de 1938 e, em 11 de fevereiro de 1940 foi eleita a sua primeira direcção, sob a presidência de António Sampaio Carvalho.

Não se fizeram tardar as rivalidades e, do diferendo entre António Sampaio Carvalho e Adolfo Pereira de Lima, resultaram duas Bandas: a Banda Velha e a Banda Nova.

Em 23 de setembro de 1951, a Banda de Famalicão do Grupo Recreativo e Musical, faria a sua primeira apresentação pública sob a regência de António Augusto Correia.

Por ela, passaram os Maestros Manuel Afonso da Cunha, António da Silva Esperança, Emídio da Silva Pereira e José Moreira Borges.

Em 1973, graças ao subsídio da Fundação Cupertino de Miranda, foi possível adquirir novos instrumentos, aumentando desta forma o seu nível e qualidade musical, tendo a banda, ganho nesse ano o Festival de Aniversário do Jornal "Comércio do Porto", onde participaram 18 Bandas Filarmónicas.

Sob a regência de José Moreira Borges, em 1980 gravou o seu primeiro disco (LP) "Famalicão em Frente", e o segundo em 1982 "Famalicão Sempre em Festa", gravando em 1996 o seu primeiro CD "Famalicão a Cantar".

Em Maio de 1988, por altura da celebração das Bodas de Ouro, foi distinguida pelo Município com a "Medalha de Ouro".

Em 1989 organizou um Festival de Bandas Civis e Militares e, nesse mesmo ano, a Banda transferiu-se para a sua sede atual onde apostou na organização da sua Escola de Música sob a orientação do Professor António Conceição permitindo assim a formação de novos executantes para a Banda vindo também a resultar a criação da Orquestra Ligeira "Alla Breve".

Em outubro de 2005, passa a ser dirigida pelo atual maestro Fernando Marinho, que veio trazer à banda uma forma diferente de execução... mais moderna e arrojada... permitindo inclusive que em outubro de 2007 a Banda de Famalicão tivesse o privilégio de ser das primeiras Bandas Filarmónicas a pisar o palco da sala Guilhermina Suggia da Casa da Música do Porto. Em dezembro de 2006, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, a Banda de Famalicão grava o seu segundo CD intitulado "Filarmonias".

Maestro


Fernando Marinho

Natural de Amarante, onde iniciou os seus estudos musicais, é diplomado com os cursos de flauta do Conservatório de Música do Porto, licenciado pela Escola Superior de Música de Lisboa e mestrado pela Academia Nacional Superior de Orquestra.

Licenciado em Ensino Básico, foi bolseiro do Programa Erasmus ao abrigo do qual estudou pedagogia musical na Paedagogische Akademie der Dioseze Linz (Áustria). Paralelamente, frequentou aulas como aluno externo no BrucknerKonservatorium Linz.

Como flautista desenvolve uma actividade intensa, como solista ou em orquestra, tendo tocado com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte, Remix Ensemble, Orchestre d'Harmonie de Jeunes de l'Union Européenne, entre muitas outras, e foi solista da Banda Sinfónica da P.S.P. Teve oportunidade de trabalhar com reputados maestros, entre os quais Esa-Pekka Salonen, Lawrence Foster, Simone Young, Paavo Jarvi e Peter Rundel.

 Apresentou-se várias vezes a solo com orquestra e foi laureado em concursos a nível nacional e internacional.

Estuda Direcção de Orquestra com Jean-Marc Burfin, em Lisboa, e estudou, durante três anos, com o Maestro Jan Cober, na Zuid-Nederlandse Hogeschool voor Muziek – Conservatorium Maastricht (Holanda), onde se diplomou com o Mestrado em Direção.

Frequentou masterclasses de direcção com Jean-Sebastien Béreau, Douglas Bostock, Roberto Montenegro, José Rafael Pascual-Vilaplana, Baldur Bronniman, Eugene Migliaro Corporon e Ernst Schelle, entre muitos outros.

Entre 2009 e 2013 foi professor do Conservatório de Música do Porto, onde desempenhou as funções de maestro e foi responsável pela reestruturação das Orquestras, nomeadamente a criação das Orquestras Juvenis e do Grupo de Música Contemporânea do Conservatório de Música do Porto.

Atualmente é professor da Escola de Música do Conservatório Nacional, onde é maestro do Atelier Musical, da Orquestra Jovem e da Orquestra de Sopros do Conservatório Nacional. Lecciona na Academia de Música de Santa Cecília desde 2003 e é professor assistente convidado na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto.

Dirigiu, como maestro convidado ou integrado em masterclasses, a Orquestra do Norte, Orquestra de Câmara de Sintra, Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras, Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra da Academia de Música de Santa Cecília, Banda de Música Cultural de Salceda de Caselas (Espanha), Symphonisches Blasorchester Muzikkorps der Bundeswehr (Alemanha).

É, desde outubro de 2005, maestro do Grupo Recreativo e Musical – Banda de Famalicão.

 

Contactos:

Avenida 25 de Abril, n.º 158 | 4760-134 VILA NOVA DE FAMALICÃO

Telef./Fax: 252 373 724 |Telem.: 917 529 676 | 912 046 975

E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. | Sítio na Web: www.facebook.com/bandadefamalicao | www.bandadefamalicao.pt

 

 

Banda de Música de Antas - Esposende

A Banda de Música de Antas ocupou o 3º lugar no Iº Concurso de Bandas Filarmónicas do Distrito de Braga.

A primeira informação escrita sobre a existência de uma Banda de Música em Antas, é de 1871, o que pressupõe que terá nascido algum tempo antes. Era maioritariamente composta por músicos das freguesias de Antas e Belinho. Foi seu fundador o “mestre-músico” José Manuel Martins Franco (1832 – 1886) que, por volta do ano de 1883, a legou a seu sobrinho António Augusto Pereira de Barros (1850 – 1924). Este manteve a regência até 1894-95, altura em que uma divergência entre músicos deu origem à formação da Banda de Belinho. Novo diferendo viria a dar origem, em novembro de 1920, à formação da Banda Marcial de S. Paio de Antas. Foi seu fundador Manuel Rodrigues Laranjeira (1894 – 1978), ao tempo contramestre da referida Banda.

Nesses tempos difíceis, situados entre as duas grandes guerras, em que as dificuldades económicas se sobrepunham e se impunham aos sonhos dos grandes artistas, “Mestre Laranjeira”, como passou a ser conhecido, não regateava doação e afinco à causa da Banda nascente. Com o objetivo de lhe dar projeção, e após acordo com a direção da corporação e comando dos bombeiros do concelho, em 1925 a filarmónica adotou o nome de Banda dos Bombeiros Voluntários de Esposende.

Mestre Laranjeira era a vida da Banda e a Banda era a sua vida. Foram inumeráveis e inesquecíveis os êxitos musicais que obteve durante mais de 55 anos de regência. Faleceu em 19 de Janeiro de 1978 e com ele morreu também a sua Banda.

Passados 5 anos de inatividade, Anselmo Saleiro Viana, presidente da Assembleia de Freguesia de Antas, propõe-se apoiar a sua reestruturação e relançamento. Um grupo de 18 antigos músicos volta a tocar, a 2 de outubro de 1983, na inauguração do campo desportivo António Correia de Oliveira. Nesse momento, Junta e Assembleia de Freguesia decidem reerguer a Banda, contando com a forte ajuda dos naturais e empresas de Antas, a que se juntaram outras de freguesias vizinhas. Mais uma vez a corporação dos bombeiros deu o seu apoio. Em 26 de Janeiro de 1984, por escritura notarial, ficou registada a Associação Banda dos Bombeiros Voluntários de Esposende – S. Paio de Antas.

Foi seu primeiro regente o prestimoso maestro Leonardo Vieira. A partir de 1989 e até 2012 passou a ser artisticamente dirigida pelo maestro Valdemar Sequeira, notável compositor destacado entre os seus pares.

 Atualmente o diretor artístico e maestro da Banda é o jovem promissor Diogo Costa, que com o seu profissionalismo, competência e dedicação dos músicos, continuará a levar a Banda à ribalta da sua longa história.

Hoje tem uma sede de real gabarito, construída com a ajuda da Câmara Municipal de Esposende, onde funciona uma escola de música de excelência, repleta de alunos interessados e dinamizada por uma excelente equipa de professores. Desta escola nasceu a Orquestra de Sopros ABBVE, que participa em diversos eventos culturais e é a promissora garantia de que à Banda de Antas não vai faltar a frescura e a revitalização contínua de novos músicos.

Jorge Manuel da Cruz Torres Neiva, atual presidente da Direção, vem na sequência de um elenco de dinamizadores, iniciado com Manuel Alves Meira da Cruz e prosseguido por Manuel Augusto Saleiro da Cruz, Alberto Meira de Barros, Alcino Viana Neiva, António Viana da Cruz, Manuel José Sampaio Viana e José Mário Saleiro de Meira Torres. Cada um, a seu tempo, foi guiando esta associação musical que, por mérito próprio e pela qualidade atingida na arte dos sons, chegou aos píncaros da fama entre as congéneres em Portugal.

Em 19 de Agosto de 2014, foi condecorada com a medalha de Mérito Cultural, pelo Município de Esposende.

A Banda dos Bombeiros Voluntários de Esposende, Antas, conta já com cinco gravações de C.D. e dois DVDs. Em 2011 editou o livro monográfico “Banda de Música de Antas – 140 anos de História” da autoria de Raul de Azevedo Saleiro, que é uma referência para as Bandas que existem ou existiram na região. Com cerca de 25 a 30 concertos anuais, lado a lado com as melhores bandas do país, conta no seu currículo com várias atuações além-fronteiras, nomeadamente em terras de França e Espanha.

 

Maestro

Diogo CostaDiogo Costa

Nasce em 1989 na cidade de Esposende, iniciou os seus estudos musicais com 9 anos de idade na Banda de Música de Antas na qual se integrou em 2002. Nesse mesmo ano, ingressou na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, na classe de trombone com o professor Fernando Baptista e, mais tarde, com o professor Gonçalo Dias, terminando o Curso de Instrumentista em 2007. Prosseguiu a sua formação na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de trombone com o professor Ismael Santos.

Ao longo da sua formação académica, frequentou Master Classes de Trombone com Ricardo Casero, Jarret Butler, Hugo Assunção, Petur Eiriksson, Alberto Urretxo Zubillaga, Severo Martinez, Jon Etterbeek, Jörgen van Rijen e Master Classes de Música de Câmara com Spanish Brass, Olga Prats e Pierre Dutot.

Tem colaborado, regularmente, com inúmeras orquestras tais como: Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra de Câmara Cascais Oeiras, Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra Momentum Perpétum, Orquestra Académica Metropolitana de Lisboa, Lisbon Film Orchestra, West European Studio Orchestra e respetivas orquestras das escolas que frequentou.

Na área do Jazz, tem tocado com alguns dos grandes nomes da atualidade tais como Benny Golson, Perico Sambeat, John Ellis entre outros. Em Lisboa, toca regularmente, com a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal, a Claus Nymark Big Band e a Reunion Big Jazz Band com a qual gravou, em 2011, o primeiro álbum “Ouija”.

No campo da direção de orquestra, tem feito Master Classes com Filipe Carvalheiro, Luís Vila, Rafa Agulló Albors, Laurence Marks, José Rafael Pascual Vilaplana, Jean-Sébastien Béreau, Douglas Bostock e Emilio Pomarico. Como maestro convidado, dirigiu a Orquestra do Algarve – Orquestra Clássica do Sul, a Orquestra Académica Metropolitana de Lisboa, a West European Studio Orchestra, a Orquestra Sinfónica da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e a Orquestra de Cordas dos alunos da Casa Pia de Lisboa (Colégios Nuno Álvares Pereira e D. Maria Pia – Lisboa)

Em maio de 2013, foi admitido no Conducting Weekend organizado pelo Royal Northern College of Music de Manchester, em Inglaterra, onde trabalhou com alguns dos mais conceituados professores de direção a nível Europeu, tais como Johannes Schlaefli, professor da Universidade de Artes de Zurique, Mark Heron e Clark Rundell professores do RNCM de Manchester.

Em dezembro de 2013, participou, como maestro assistente do maestro Boris Gruzin, na produção do bailado “Cinderela” de S. Prokofiev com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Companhia Nacional de Bailado.

Diogo Costa é licenciado em Direção de Orquestra pela Academia Nacional Superior de Orquestra da Metropolitana, na qual estudou com o conceituado pedagogo Jean-Marc Burfin e é, desde outubro de 2012, diretor musical e artístico da Banda de Música de Antas.

 

Contactos

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Contactos telefónicos: Móvel:  969 043 867 |Fixo: 253 877 161
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