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Portal Identidades

O projeto “Identidades” é uma rede informal de músicos que tem como principal objetivo dar visibilidade à música folk e de identidade portuguesa, integrando todas as ramificações e contaminações possíveis da nossa herança cultural. O Identidades é apoiado pela DGArtes e aposta em duas ferramentas de comunicação nucleares para dar a conhecer a música de identidade em Portugal: o portal “Identidades” (em parceria com a Pédexumbo) e a revista “Identidades”. O portal, que já está em construção, é essencial para centralizar tudo o que se faz neste domínio: eventos e programação, associações, projetos culturais, escolas de música, grupos musicais, discografia, recursos pedagógicos, arquivos, partituras e muito mais. A revista será publicada trimestralmente em formato digital, com o primeiro número a sair já no final de novembro. Na revista os músicos falam na primeira pessoa sobre os instrumentos portugueses, a composição, a fileira da música portuguesa de identidade e os seus projetos musicais. As associações relatam as suas estratégias de intervenção cultural e o público fala dos eventos, festivais e concertos que testemunharam. A revista é criada a partir do interior de um movimento em franco crescimento que pretende cada vez mais dar-se a conhecer dentro e fora de fronteiras, e assim celebrar toda a diversidade da nossa cultura ancestral.

O Portal Identidades foi lançado dia 1 de Março no Entrudanças. Conta de momento com 61 artistas registados, 21 notícias (novidades), 4 artigos (conteúdos), 11 partituras (cancioneiro), 1 aula (academia), 13 recursos (fileira), 27 eventos (calendário) e 2 revistas (revistas).Todo o portal é dinâmico, permitindo a publicação de informação a todos os interessados. Artistas, associações, espaços de programação, construtores, etc.

URL: identidades.net

Revistas

   
Revista Identidades #1 Revista Identidades #2 

Descrição

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Descrição

Neste número #2, fala-se dos entrudos do norte e do sul, dos direitos dos autores, do novo museu do cavaquinho, de projetos culturais, das inquietações que fervilham na cabeças dos músicos e testemunham-se mais alguns projetos musicais e festivais. A rematar, temos partituras lindas para tocar o que é nosso.

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Luís Peixoto

Luis Peixoto (Coimbra), é multi-instrumentista de cordofones, compositor e produtor musical. Na sua carreira musical encontramos projetos como Dazkarieh, Sebastião Antunes & Quadrilha, Realejo, Assembly Point, Anxo Lorenzo Band, Companhia Clara Andermatt ou Júlio Pereira, passando também por colaborações em estúdio e ao vivo a nível internacional como Korrontzi, Kepa Junkera, Fernando Barroso, Riu, Fetén Fetén ou Flook. Cabe ainda referir o prémio melhor tema original 2011 dos "XI Premios Opinión" com o trio Assembly Point, grupo que arrecadou o prémio "Mejor grupo de folk" Cáceres Irish Fleadh 2011 e "Melhor Álbum Revelação 2011" - Prémios sopa da pedra da R.U.A.

Qualificações

Concluiu o Curso de Luthier - Luteria Antiga - Escola Municipal de Artes e Ofícios de Vigo. Estudou bandolim e cavaquinho na escola de música da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra com o professor Amadeu Magalhães. Estudou guitarra de Coimbra na Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra com os professores Jorge Gomes e Ricardo Dias. Conclui também o 4º grau de bandolim no Conservatório de Música de Coimbra e o 3º grau de flauta de bisel na Academia de Música de Lagos.

 

Albums

TRIM - "Trim" - 2014

Luis Peixoto e Fernando Barroso - "Pop" - 2012

Sebastião Antunes e Quadrilha - "Com um abraço" 2012 

7 Luas Orquestra 20º - "Live in Ponte de Sor" - 2012

Assembly Point - "Assembly Point" 2011

Anxo Lorenzo Band - "Tíran" 2011

Sebastião Antunes - "Cá Dentro" 2009

Dazkarieh- "Hemisférios" 2009

Dazkarieh- "Incógnita Alquimia" 2006

Stockholm Lisboa Project - "Sol" 2007

Grupo de Cordas SF AAC - "No Palheiro.." 2001

Participações

Korrontzi - "tradition 2.1" - 2013

Els Laietans - "Festa Major" - 2013

Riu - "Amb Canya" - 2012

Celina da Piedade - "Em casa" - 2012
Stonebones & Bad Spaguetti - "Ai Portugal" - 2012

Galo Gordo - "Este dia vale a pena" - 2012

Fetén Fetén - "Fetén Fetén" - 2011

Fred Martins e Ugia Pedreira - "Acrobata" - 2011

Galandum Galundaina -"Senhor Galandum" 2009

Canta o Galo Gordo "Poemas e canções para todo o ano" - 2009

Monte Lunai - "In Temporal" 2009

Lendas de Portugal- "colecção do expresso" 2007

Banda Futrica- "Com Zeca no coração" 2007

Quadrilha- "Deixa que Aconteça" 2006

UxuKahus"A Revolta dos Badalos" - 2006

Quadrilha- "A Côr da Vontade" 2003

Anxo Lorenzo - "Tíran" - Feb. 2010

Anaquim- "As vidas dos Outros" Março 2010

Eduardo Coelho

Músico autodidata, inicia o seu percurso musical público em 1987, no Orfeão Universitário do Porto (OUP), integrando as tocatas dos diferentes grupos etnográficos, o que lhe permite entrar em contacto com uma panóplia de cordofones regionais - cavaquinho, viola braguesa, rajão, viola de arame.

Ainda no OUP, entra em contacto com a guitarra portuguesa e os instrumentos da família do bandolim. Torna-se 1.º guitarra do Grupo de Fado Académico do OUP e responsável artístico da Tuna Universitária do Porto, que, sob a sua regência, grava o LP "Acordes, Harpejos, Tainadas e... Beijos!" e que se tornou a primeira tuna portuguesa a ganhar um festival de tunas na vizinha Espanha - o "Múrcia, Costa Cálida", em 1993.

Em 1994 integra o projeto "Vai de Roda". Participa na gravação e nos arranjos do trabalho "Polas Ondas", distinguido em 1997 com o prémio José Afonso para o melhor álbum de música tradicional.

Atualmente, participa regularmente nos espetáculos da Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto, sendo um dos diretores musicais da Tuna Veterana do Porto.

Em 2010 edita, em co-autoria, "Qvid Tvnæ? A Tuna Estudantil em Portugal", a primeira obra publicada em Portugal inteiramente dedicada ao fenómeno das tunas estudantis, de meados do século XIX até 1995. O estudo aborda ainda a génese das tunas no país vizinho e no mundo ibero-americano e o fenómeno mais lato das orquestras de plectro.

Integra a organização do FIGA - Festival Interatlântico da Gaita-de-foles.

Luís Alberto Bettencourt

Luís Alberto Bettencourt nasceu em Ponta Delgada, tendo muito cedo demonstrado a sua vocação para escritor de canções, aliando, de forma poética, ideias e harmonias que atualmente são reconhecidas a nível nacional.

Foi membro e fundador de diversos projetos, entre os quais os grupos Construção e Rimanço, tendo sido merecedor de diversos prémios e distinções. O jornalista e crítico Mário Correia cita, em Música Popular Portuguesa: “Bettencourt reflete uma abordagem musical e temática englobante e universalizante” (Construção).

A vida militar e o destino levou-o a viver no arquipélago dos Bijagós, onde curiosamente se aproxima da população nativa, partilhando com ela rituais étnicos que hoje são referências marcantes na sua música.

De regresso aos Açores, trabalha na televisão estatal, mantendo simultaneamente a sua condição ativa de músico e compositor.

Em 1987, a partir de um texto de António Melo e Sousa, e a convite de Zeca Medeiros, compõe o tema “Chamateia”, hoje considerado uma referência da música açoriana contemporânea e gravada por mais de 25 formações musicais. Musicou também, os temas “Boi do Mar” e “História de um Vulcão” de Victor Rui Dores.

No âmbito da divulgação do seu trabalho “O SILÊNCIO DAS HORAS” atua em várias ilhas, e realiza concertos íntimos em Lisboa, Almada, Porto, e Gaia.

A sua música está perpetuada em diversos discos, CD’s e bandas sonoras, como, por exemplo, “O Barco e o Sonho”, “Balada do Atlântico”, “Ilhas de Bruma”, “Os Últimos Baleeiros”, “A História de um Vulcão”, “Ilha dos Amores” (TVI), etc.

Na sua música, como na poesia, transpira a essência e o aroma das ilhas, onde o amor emerge num sentido de pura contemplação e alerta.

É membro da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), com mais de 70 obras registadas, e está representado em diversas coletâneas, entre as quais “XX Melodias, XX Poemas, XX Pinturas do Século XX” (Direção Regional da Cultura), “L’Éxpedition de Jules Vernes” (editado em França), “7 Anos de Música” (RTP/A) e “Ilha dos Amores” (TVI).

A sua maneira de estar na vida faz dele um ser talhado para a diferença, para o impenetrável mundo da magia das palavras, cheias de conteúdos místicos envolventes que ultrapassam a segura estabilidade do conhecido. Uma presença kármica e sonora, composta por sujeitos, verbos e complementos, por vezes de tempo, por vezes de espaço, complementos de modo de ser.

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