Tuna/ Estudantina
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As tunas podem apresentar-se em palco tanto sentadas (em disposição orquestral clássica) como de pé. Interpretam um repertório eclético, do erudito ao popular, acompanhando a execução instrumental com canto (a solo ou em coro), característica mais visível nos agrupamentos de estudantes. As tunas estudantis, e em especial as do foro universitário, envergam o traje da academia em que se integram ou indumentária própria (usualmente baseada na tradição das tunas do país vizinho e/ou evocativo do património cultural local). São normalmente constituídas por estudantes e antigos estudantes, recebendo a designação de "tunas de veteranos" ou "quarentunas" quando exclusivamente compostas por estes últimos. Em Portugal, as tunas conheceram uma larguíssima difusão fora dos meios universitários até à década de 1990. De facto, no meio estudantil, foram um fenómeno muito mais liceal do que universitário. No meio popular, tomaram diversas designações - estudantina, ronda, orquestra típica. Originalmente constituídas por "instrumentos de tuna" (os instrumentos da família do bandolim) - "instrumentos que permitem que as pessoas que não sabem música toquem para pessoas que a sabem" (no dizer inspirado, se bem que não inteiramente verdadeiro, de um popular e transmitido por Ernesto Veiga de Oliveira), as tunas foram progressivamente sendo "infiltradas" pelos instrumentos tradicionais de cada região, a ponto de se confundirem com as tocatas regionais, sendo que estes instrumentos (principalmente o bandolim) também transitaram para a esfera da etnografia, acabando por se fundir no fundo tradicional. |
- Publicado em Artigos de Opinião
Tendo
Pedro Madeira
Depois dos êxitos alcançados com "Descobre-me" e "Tempo para viver", regressou para apresentar o promissor álbum “Onze”. A irreverência a que nos habituou de mãos dadas com o seu timbre único, fazem de “Onze” um disco especial. O cantor, autor e compositor continua a apostar na experiência de grandes nomes do panorama musical nacional para apadrinharem a sua jornada. A Ramón Galarza (produtor Xutos e Pontapés) juntam-se agora nomes como João Martins (produtor Da Weasel) e Carlos Juvandes (produtor Diego Miranda e Anselmo Ralph). “Onze” inclui o HIT “Tempo para viver”, lançado como single de avanço do projeto, e ainda o famoso tema “Inflamável” que deixa uma marca vincada na carreira do artista, batendo recorde atrás de recorde.
Luis Peixoto
Concluiu o Curso de Luthier - Luteria Antiga - Escola Municipal de Artes e Ofícios de Vigo. Estudou bandolim e cavaquinho na escola de música da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra com o professor Amadeu Magalhães. Estudou guitarra de Coimbra na Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra com os professores Jorge Gomes e Ricardo Dias. Conclui também o 4º grau de bandolim no Conservatório de Música de Coimbra e o 3º grau de flauta de bisel na Academia de Música de Lagos.
Projeto Musical Lighthousepeople
Lighthouse People


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