Tuniko Goulart
“Não confundam um bom executante com um excelente músico, pois o músico tem emoção e o tecnicista é mais automatismo que alma.”
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- Publicado em Talentos
“Não confundam um bom executante com um excelente músico, pois o músico tem emoção e o tecnicista é mais automatismo que alma.”
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Testemunho da minha experiência na Rádio Antena 1
Não é mera figura de estilo dizer que praticamente nasci na Rádio. É que, com apenas alguns dias de vida, os estúdios de Rádio passaram a fazer também parte da minha casa, que “frequentava” acompanhada pelos meus pais. Passou o tempo, e de “ruído de fundo” dos primeiros meses de vida, fez-se companhia que me fazia sorrir. Veio o infantário, a escola e o ensino secundário. E aí deu-se o primeiro encontro, em direto e ao vivo, com aquele pequeno espaço mágico feito estúdio, envolvida por gira-discos (lembram-se?), leitores de “cassettes” (ainda alguém se recorda deles?) e microfones. Foi na Escola Secundária de Gil Vicente que, nos intervalos, ia fazendo a minha Rádio. Continuei a acompanhar o meu pai nos dias da sua profissão, nomeadamente quando saía de Lisboa à procura de outras vidas e realidades, até chegar ao momento da grande decisão da minha e da qual ainda hoje me orgulho: queria trabalhar na Rádio. A primeira oportunidade surgiu na Rádio Energia, no início da década de 90, do século passado (como o tempo passa…) e, simultaneamente, o Curso de Técnicas de Produção de Rádio e Televisão tirado na ETIC (Escola Técnica de Imagem e Comunicação). Já nos finais de 1993, juntamente com um grupo de companheiros da Rádio Energia, passei a integrar os quadros da RDP-Antena 1, continuando sempre a desenvolver a minha atividade de Produtora e Repórter, que vai preenchendo ainda hoje os meus dias, também com passagens pela Antena 3. Sendo a Música uma paixão de sempre, é este o meu principal campo de trabalho e por ela e com ela já andei por França e Kosovo; Alemanha e Bósnia; Inglaterra e Turquia; Espanha e República Checa; Itália e Suiça. Mas sempre, sempre muito atenta ao que em termos de música se passa entre nós, seja em Trás-os Montes, no Alentejo, na Madeira ou nos Açores.
Ter falado mais ou menos longamente com Carlos do Carmo, Andrea Bocelli, Maria Bethânia, Ana Moura, Diana Krall, Adriana Calcanhoto e Pedro Abrunhosa, entre muitas dezenas de outros músicos, enriqueceu-me e trouxe-me novas visões de vida. Definitivamente, é assim e por aqui que quero continuar! |
Cresceu na companhia das artes visuais, do desenho e da pintura. Estudou pintura e História da Arte sob a direção de António Silva (artista plástico e professor) que lhe deixou uma profunda marca, e um renovado espírito crítico sobre o universo mais alargado das Artes. Embora descubra uma nova paixão pela música em 1997, candidata-se ao ensino superior e é aceite na faculdade de Belas Artes do Porto - pintura - escola que nunca chega a frequentar. Ingressa antes no curso de Arquitetura na Escola Superior Artística do Porto que frequenta sem grande dificuldade, mas com muito pouco entusiasmo até ao 5º ano em 2002. Ao longo dos anos realiza trabalhos de web design e design gráfico, quase sempre relacionados com música - desenho gráfico de álbuns, logotipos e imagens de bandas, associações de música... De tal forma é o desencanto no ensino superior, que suspende os estudos em 2003. Mais tarde, em 2009, vem a realizar Estágio profissional no atelier de Arquitetura Miguel Barbosa Arquitetos e a fazer o Mestrado em Arquitetura sob o tema “Processo de Design e eficiência energética, em 2013. Durante o ano de 2012, leciona e promove seminários sobre Processo de Design, e CAD - desenho assistido por computador. Paralelamente à Arquitetura e ao Design, o interesse e dedicação à música estiveram presentes desde muito cedo. Atividade |
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Anos 2000 | 2010 em diante | |
Mais de uma década passada, Gonçalo Cruz, como músico, construtor, e formador de novos músicos, assume-se como um dos mais influentes gaiteiros portugueses da nova geração. |
Em 2008 três canalhos iniciaram esta viagem com a formação de festa transmontana, gaita, caixa e bombo. Desde ai até hoje, as raízes estenderam-se dando forma a um grupo de 11 músicos, quase todos vindos dos campos da música erudita, criando uma sonoridade original, complexa, em que o denominador comum é a identidade da música tradicional. Com uma linguagem que deriva desde a ortodoxia até ao experimentalismo (passando por névoas de jazz, reggae, rock e outros estilos) a criação resulta num estilo ecléctico e diferenciado, com recriações de temas tradicionais e criações de temas originais sem nunca renegar o que nos une: a alma transmontana.
2014 ficou marcado com concertos realizados no Hard Club do Porto e "Festival da Lusofonia" em Pau - França. |
Contactos: Marcelo Almeida - 965315060 Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. |