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Banda Musical de Riba de Ave

A Banda de Música de Riba de Ave marcou presença no I Concurso de Bandas Filarmónicas do Distrito de Braga, realizado nos dias 6 e 7 de dezembro de 2014. Veja um excerto da sua apresentação.

A Banda de Música de Riba de Ave iniciou a sua atividade em 1816, consequentemente há 198 anos atrás, não com a designação actual mas sim com o que viria a ser uma junção, por volta da década de 20, entre duas bandas daquela época que eram a Banda dos Conceições e a Banda do Tojão que viria a denominar-se “Banda dos Conceições e do Tojão”.

Numa terra em que se começava a desenvolver o que viria a ser um pólo industrial, no coração do vale do Ave, as fábricas existentes na altura davam trabalho a quem tivesse conhecimentos musicais do modo que a Banda nunca teve falta de músicos oriundos dos diversos pontos do norte de Portugal.

Por volta de 1900, o grande industrial local Narciso Ferreira decidiu passar a custear o agrupamento musical, que passou a denominar-se: “Banda das Fábricas de Riba de Ave”, até ao ano de 1949, sendo regida nos últimos anos pelo Maestro Albano Evangelista Pereira.

Em 1950 quando se dá a fundação dos Bombeiros da localidade esta passou a denominar-se “Banda dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave” mas que na prática nada tinham em comum, sendo regida pelo Cap. Biscaia, da Inf. N.º6 no Porto.

Numa altura de crise onde se dá o fenómeno da emigração a Banda perde grande quantidade de músicos e vê-se forçada a parar 1 ano. Surge então em 1968, com a alteração dos estatutos e contando com sócios, passa até recentemente a denominar-se “Sociedade Artística Musical de Riba de Ave e Banda dos B. V. de Riba de Ave”, sob a batuta do Prof. António Brito.

Presentemente a actual designação da Banda é Associação Cultural Banda de Música de Riba de Ave. Por ela passaram  os mais ilustres maestros de Bandas Militares tais como: Capitão Biscaia, Major Oliveira Rebelo, os Capitães Amílcar Morais, Manuel da Silva, António Domingos da Silva, Sarg. José Maria, e Sr. Manuel Torres, um Ribadavense de gema. Ao longo dos anos a sua actividade desenvolveu-se a abrilhantar romarias em todo o país mas mais frequentemente no norte de Portugal, zona de grandes tradições nos famosos despiques musicais.

Tem no palmarés o prémio de vencedora dos Concursos de Bandas Filarmónicas no Palácio de Cristal no Porto em 1891 e em Vila Nova de Famalicão em 1895. Em 1990 é atribuída à Banda a “Medalha de Honra do Município”.

Em 2000 teve uma actuação em Castellon-Valência-Espanha, onde participou num Festival Internacional de Música em conjunto com outras bandas estrangeiras e no ano 2001 a Banda convidou uma banda espanhola de modo a organizar um intercâmbio cultural ibérico o que foi conseguido com grande êxito. Tem tido também forte presenças em Festivais Nacionais de Música onde o último foi em 2002 em Bucelas -Loures.

Em Setembro de 2008 voltou novamente a Castellon-Valencia Espanha a fim de participar num certame musical em parceria com a Banda Amics de la Musica de San Juan de Moro, ao abrigo do intercâmbio celebrado entre ambas as bandas onde efectuou um concerto memorável do agrado da assistência presente e ficou na retina dos espanhóis uma saudade que solicitaram outra visita o mais breve possível.

Nas suas actuações apresenta-se com 55 elementos sendo o seu director artístico e maestro Luciano Machado, sargento-chefe músico da Banda do Exercito, sendo um dos solistas do naipe de clarinetes.

No seu elenco para além da sua Escola de Música com os seus professores, todos eles com formação superior, outros, alunos da ESMAE do Porto, alunos da Universidade do Minho Braga e Escola Superior de Música de Lisboa, da ARTAVE, além de diversos músicos de Bandas Militares.

A direcção actual empossada para o biénio de 2013-2014 com Artur Duarte, apesar das dificuldades com que se debate, devido aos apoios financeiros serem escassos, tem procurado manter a banda a subir de Nível musical, bem como manter um equilíbrio financeiro nas suas contas dentro do rigor que se impõe nos dias de hoje. No entanto, desde então tem renovado o seu instrumental, bem como o fardamento dos seus elementos.

Em Julho deste ano gravou um novo CD que será comercializado em Dezembro. No seu plano de actividades para 2015 destaque para o Encontro de Bandas que irá organizar em Maio, com a colaboração do Município de V.N. Famalicão e Junta de Freguesia de Riba de Ave.


Maestro

Luciano Machado Luciano Machado

Inicia os seus estudos musicais aos 12 anos de idade, em Gueifães – Maia.
Em 1987, ingressa no Exército, na Banda da Região Militar Norte, como executante de clarinete, sendo posteriormente admitido ao Curso de Formação de Sargentos Músicos.
Após a sua conclusão, fez parte das várias bandas militares do Exército, nomeadamente em Lisboa e Évora, estando atualmente colocado na Banda Militar do Porto, com o posto de Sargento-ajudante.
Frequentou os diversos cursos de Sargentos Músicos, inerentes à progressão na carreira militar.
Paralelamente à sua carreira, tem colaborado com diversos agrupamentos musicais, lecionando em várias escolas particulares, sendo também autor de pequenas composições, transcrições e arranjos.
Para além da sua carreira artística, é Licenciado em Geografia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).
Possui o Mestrado em Música - Direção de Orquestra de Sopros, pelo Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares (ISEIT) – PIAGET (Viseu), na classe do Prof. Paulo Martins. Participou em cursos e estágios com os maestros Robert Houlihan, Douglas Bostok e Pascual Villaplana.
Atualmente é o Diretor Artístico da Banda de Música de Riba de Ave.

 

Contactos

Avenida Narciso Ferreira, Apartado 141 | 4765 – 901 Riba de Ave
Artur Silva - 911518079
Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. | Sítio na Web: bandasfilarmonicas.com

 

 

Arrefole

Os Arrefole – Folk progressivo português, são um grupo português que procura interpretar a música representativa do povo, vendo-a como fundamental para a compreensão da realidade do nosso tempo.

“Oriundos de um meio urbano, tentam recriar uma experiência sonora que tenha a ruralidade como pano de fundo.(...) Encravados no eterno conflito entre tradição e modernidade, entre um tempo que insistem ainda não ter passado, e outro, que estão seguros que já chegou, tocam o que a sensibilidade e a circunstância de um povo lhes transmite...” 

Embora o nome e a banda Arrefole exista desde 2000, em jeito de laboratório de experiências sonoras no universo da música tradicional, o projecto Folk, surge e desabrocha verdadeiramente em 2006 com o lançamento do primeiro trabalho discográfico – o álbum “Veículo Climatizado”, editado em CD, resulta com um vincado carácter concetual, embora nascido do manancial de temas tradicionais tocados ao vivo em concertos por todo o País (Portugal Continental e Ilhas), nas vizinhas Galiza e Castela (Espanha) e na Alemanha, onde cativam o público com a sua energia e a alegria das suas músicas. Traduz-se num ponto de viragem, em que se pretende transformar um conjunto de boas ideias num projeto sério e duradouro.

Álbum

Este álbum “Veículo Climatizado”, foi distinguido como o Melhor Álbum Revelação de 2006 segundo o programa “Sopa de Pedra” da Rádio Universitária do Algarve.

Renascidos em 2009, respondendo a um público fiel que segue o seu trabalho com curiosidade e entusiasmo, encontram-se presentemente em pré-produção do 2º trabalho, que desejam mais maduro e prometem mais arrojado ainda.

Formação
 

Daniel Pereira

(Cavaquinho, Bandolim, Braguesa, Guitarra)

Gonçalo Cruz

(Gaitas de Fole europeias, whistles e flautas)

João Conceição

(Percussões)

Nuno Flores

(Guitarra e Bouzouki)

Raquel Ferreira

(Voz)

Ligações

Arrefole  – Viva quem toca o pandeiro

Arrefole  – Marinheiro

Arrefole  – Metromeno

Os Sinos da Sé

Os Sinos da SéA Associação cultural e festiva "OS SINOS DA SÉ" assumiu a história do Grupo Folclórico de Professores de Braga, fundado ao ano letivo de 1978/79 na escola Francisco Sanches, com a finalidade de desenvolver unidades de estudo e recreio no âmbito das manifestações musicais e coreográficas que configuram aspetos da cultura popular minhota. Por força das suas intervenções continuadas em múltiplas situações de solicitação e contrato, privilegiando sempre as ligadas aos fins da educação e do convívio, mas também em romarias, festivais e espetáculos específicos, esta associação, sob o formato instalado de Grupo Folclórico, tem vindo a alargar os seus objetivos de pesquisa e de retoma, assumindo também, sem hesitação, os caminhos da criação. Os seus projetos nas diversas vertentes inspiram-se musical e culturalmente na vivência urbana e rural, por parte das populações, dos usos, costumes e tradições no seu quotidiano agrícola, de trabalho e celebração, quer profano, quer religioso. Os trabalhos rurais, mas particularmente as celebrações festivas integradas no calendário da vida das comunidades, particularmente o calendário litúrgico, de onde se destacam as festas ao padroeiro, as celebrações do Natal e dos Reis e outras, são os tempos e os locais que o grupo invoca, comemora e reproduz. Mas também se concebem e realizam projetos culturais que visam a memória musical e coreográfica de acontecimentos passados, ou seja, o grupo investiga e reproduz temas ilustrativos de momentos importantes na vida social portuguesa: as invasões francesas, a proclamação da República, por exemplo. Esta Associação gravou já quatro trabalhos: Cantemos o S. João, Nas Voltas do Vinho, Queremos dar-Te Graças (CD e DVD) e Santos Reis, Santos Coroados. Está em preparação um novo trabalho Cantar Sá de Miranda, com temas originais de inspiração folclórica.

Os Sinos da Sé em Viana

Repertório do Festival Internacional de Folclore de Braga 2007

O repertório que esta associação mobiliza para as suas atividades resulta quer de recolhas junto das populações e dos grupos, quer da reinterpretação das fontes, quer da própria criação dos seus elementos constituintes, dentro de um quadro de referências provenientes da tradição.

- A primeira dança, que servirá de oportunidade para a apresentação e estenderete dos elementos componentes, tem como suporte musical uma caninha verde aprendida junto do senhor Catarino, homem recentemente falecido e que foi tocador de concertina em grupos e tocatas do concelho de Barcelos, nomeadamente no de Aldreu. A esta caninha verde juntou o Grupo uma letra com exposição dos objectivos da festa, que é interpretada por uma voz masculina e por uma feminina, em jeito e estilo de improviso calculado. A coreografia é própria das canas verdes, danças que concretizam uma celebração de amizade e de boas relações sociais, com uma estilização da figura dos oitos que é simbólica desse espírito de entrelaçamento que faz a comunidade – Cana Verde de entrada.

- A segunda dança foi aprendida de ouvido junto da D. Maria, uma senhora idosa do Lar de S. José desta cidade, recordação dos seus tempos de jornaleira em Porto de Ave, quando a dança no terreiro, pertinho da Igreja, constituía uma oportunidade de convívio e de conhecimentos, com vigilância aliviada. Trata-se de um vira de roda, com o divertimento das duas voltinhas e do rodopio entre os pares - Alargai-vos, raparigas, que o terreiro é estreito.

- A terceira dança constitui uma invenção para os bailes à Senhora do Sameiro que ocorreram no ano do Centenário da Coroação da mesma, em 2004 e cuja organização esteve a cargo de elementos desta Associação. Mas invenção não quer dizer arbitrariedade, antes espelha o trabalho de recolha dos elementos que tipificam os malhões enquanto coreografia de celebração efusiva de um acontecimento relevante, seja ele a malhada, a vindimada ou o simples baile numa qualquer festa ainda realizada neste torrão minhoto. O Malhão do Sameiro reúne letras de inspiração laudatória à Senhora, combinando-as com um estribilho instrumental que propicia os volteios entre os pares, o vai de roda e as idas e vindas ao centro.

- Finalmente a Tocata interpretará um vira de inspiração amorosa para divertimento geral, podendo os pares que assim o desejarem subir ao palco para exibirem os seus dotes e jeitos de dançar. Ó meu amor, anda, anda – vira geral. 

 

Galandum Galundaina

Galandum Galundaina é um grupo de música tradicional, criado com o objetivo de recolher, investigar e divulgar o património musical, as danças e a língua das terras de Miranda do Douro, Portugal.

Com quase 20 anos de existência desenvolve vários trabalhos. Para além da edição de três discos e um DVD ao vivo, é também da sua responsabilidade o renascimento e novo interesse pela música tradicional da sua terra; a padronização da gaita-de-foles mirandesa; organização e apoio técnico de vários festivais e outros eventos. Ao longo dos últimos anos, elementos do grupo interessaram-se pela construção de instrumentos musicais de raíz tradicional e atualmente grande parte dos instrumentos usados em concerto são da sua autoria.

Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais.

Do roteiro do grupo fazem parte alguns dos mais importantes festivais de música tradicional/”world music” em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México e Malásia.

 

2001: L Purmeiro 

2005: Modas i Anzonas

2006: Galandum Galundaina ao vivo (DVD)

2010: Senhor Galandum 

Ligações

URL: galandum.co.pt

 Galandum Galundaina - Nós tenemos muitos nabos

 Galandum Galundaina - Fraile Cornudo

Galandum Galundaina - A excelência da modernidade enraizada, por Mário Correia

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