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Sofia Sarmento

Sofia SarmentoSofia Sarmento é uma jovem pianista portuguesa.

Atualmente encontra-se a realizar uma pós-graduação em performance (Artist Diploma), em Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance, na Universidade de Greenwich/ Londres, onde estuda com Margaret Fingerhut. Os seus estudos são apoiados por uma bolsa concedida por Trinity Laban Post-Graduate Bursary Fund, e Henry-Wood House Bursary Fund.

Em Portugal, iniciou os estudos musicais em 1998, sob orientação da Professora Elisa Lessa, na Companhia da Música – Braga. Em 1999 ingressou no Centro de Cultura Musical (CCM), onde realizou o curso básico e complementar de instrumento na classe do Professor José Alexandre Reis, tendo sido premiada nos dois cursos como melhor aluna. Realizou a Licenciatura em Música e o Mestrado em Ensino de Música na Universidade de Aveiro – Departamento de Comunicação e Arte, na classe de piano do Professor Fausto Neves.

Ao longo da sua formação académica frequentou cursos de aperfeiçoamento instrumental com os professores: Álvaro Teixeira Lopes, Constantin Sandu, Joel Bello Soares, Luiz de Moura Castro, Luís Pipa, Miguel Borges Coelho, Rudolfo Rubino, Tsiala Kvernadze, Vlad Dimulescu, Andrew Ball, Pawel Mazurkiewicz, Josep Colom, Pascal Nemirovsky, Martino Tirimo. Em música de câmara ampliou a sua formação com Deniz Gellenbe, Helen York, David Kennedy, Eugene Asti, Robert Aldwinckle, entre outros.

Como pianista integrou o elenco do filme “O Espelho Mágico”, de Manoel de Oliveira.

Foi solista com a Orquestra ARTAVE sob a direção do maestro Luís Machado.

Executou a obra “O Bailador de Fandango” quando lançada editorialmente pelo Departamento de Música da Universidade do Minho. Estreou obras para piano solo de Declan Kolakowsky (UK) e para piano em conjunto de Paulo Bastos (PT).

Frequentou, como aluna participante e bolseira, os festivais internacionais de música “British Isles Music Festival”, em West Sussex – Inglaterra, e “Música em Compostela”, em Santiago de Compostela – Espanha.

Apresentou-se em concerto a solo e em ensemble, em Portugal, Espanha, Inglaterra e Malta, em salas como Teatro do Circo (Braga), Great Hall – Blackheath Halls (Londres), Hostal de Los Reyes Católicos (Santiago).

Os seus projetos futuros consistem na prossecução de estudos no âmbito da performance, a participação em projetos multidisciplinares no Reino Unido, e a gravação do seu trabalho no âmbito da pós-graduação que realiza.

Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins - Gravação de CD

Orquestra Portuguesa de Guitarras e BandolinsO projecto de gravação deste CD será único a nível nacional. Uma orquestra de Guitarras e Bandolins a tocar e gravar obras que lhe foram dedicadas, por compositores nacionais e internacionais, mostrando a música de plectro em todo o seu esplendor.

O ressurgimento do bandolim “erudito” que ocorreu na Europa em meados dos Seculo XX, começa lentamente a florescer em Portugal. Para isso muito tem contribuído o trabalho desenvolvido pela OPGBAC - Associação Cultural de Plectro, que através das suas várias valências, tenta dinamizar o cenário da música de plectro nacional. A Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins (OPGB) com quase 40 concertos por Portugal e Espanha nos 5 anos da sua existência, é bastante reveladora da revolução que a OPGBAC operou neste meio. O facto de apenas tocar obras originais para a música de plectro, faz com que o repertório dos nomes mais sonantes da História da Música como Vivaldi, Mozart, Beethoven, Verdi, Mahler, Schoenberg, Webern, Ligeti, Boulez…seja associado ao Bandolim e à Guitarra.

 

 

Nos últimos tempos, a OPGB começou a estrear peças de diversos compositores, o que revela o prestígio e a confiança que já alcançou. Aqui fica o registo das obras:

1. “Agapi Mou”, do compositor francês Érik Marchelie a 30 de dezembro de 2012 sob a direção do Maestro Juan Carlos Muñoz, na Sala Lusitânia do Hotel Premium, na Maia.

2. “Exultate Deo” para Orquestra de Plectro e Coro Infantil, do compositor Osvaldo Fernandes sob a direção da Maestrina Helena Lima Venda, a 12 de Maio na Igreja Matriz da Apúlia, em Esposende.

3. “Pleiades”, do compositor Luís Pato sob a direção do Maestro António Sérgio Ferreira, a 14 de Julho no Auditório Municipal Venepor, na Maia.

4. “Paseo”, do compositor francês Érik Marchelie a 18 de Julho de 2014 no auditório da Casa das Artes no Porto, sob a direcção do Maestro Augusto Pacheco.

A OPGB tem ainda previstas estreias de obras dos Compositores Paulo Bastos e David Miguel. O projecto de gravação deste CD será único a nível nacional. Uma orquestra de Guitarras e Bandolins a tocar e gravar obras que lhe foram dedicadas, mostrando a música de plectro em todo o seu esplendor. Divulgaremos também deste modo os nossos compositores, o que na nossa perspetiva é a melhor publicidade que a música de Plectro pode ter. A parte pedagógica de fomento do ensino do Bandolim e da Guitarra também sairá valorizada. Para dirigir um grupo promissor como a OPGB no panorama musical nacional, a interpretar obras de diversos compositores nacionais em estreia, iremos ter a honra de receber um dos maiores vultos da música de plectro mundial: o Maestro Luxemburguês Juan Carlos Muñoz. Uma das obras a ser gravada, contará ainda com a presença do conceituado Guitarrista Rui Gama, interpretando a parte solista de “Acerca de la Felicidad”, do compositor espanhol Javier Riba.

Podem ser vistos alguns vídeos na página oficial da OPGB no Youtube

Sobre o promotor

No dia 18 de Novembro de 2010 nasceu a Associação Cultural de Plectro. É um projecto da divulgação da música de plectro em Portugal, no qual se pretende criar um espaço de desenvolvimento técnico uniformizado. A OPGBAC encara o bandolim com um instrumento nobre para o qual foram compostas obras pelos nomes mais sonantes da história da música como Vivaldi, Caldara, Mozart, Hummel, Beethoven, Verdi, Mahler, Schoenberg, Webern e Boulez.

A principal valência da Associação Cultural de Plectro é a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, grupo que tem recebido os mais rasgados elogios pelo carácter original da sua sonoridade e pelo rigor interpretativo apresentado. A Orquestra conta neste momento com 17 músicos efetivos, distribuídos da seguinte forma:

4 Primeiros Bandolins

4 Segundos Bandolins

3 Bandolas

5 Guitarras Clássicas

1 Contrabaixo

A direcção Artística encontra-se a cargo de António Vieira.

António Manuel de Sousa Vieira iniciou os seus estudos no Conservatório de Música da Maia onde estudou guitarra clássica com Ricardo Barceló e João Campos. Terminou o curso complementar de Bandolim no Conservatório de Música de Coimbra com 19 valores, na classe do Professor Flávio Pinho. Ingressa depois no Conservatório de Esch-sur-Alzette no Luxemburgo onde estuda com o virtuoso Maestro Juan Carlos Munoz, os cursos de bandolim napolitano/barroco e música de câmara. No mesmo conservatório estuda “Déchiffrage” com Francesco Civitareale e direção coral com Thomas Kramer. Realizou cursos de música de câmara e bandolim em diversos países, com grandes nomes da música de plectro como Juan Carlos Muñoz, Mari Fe Pavón, Mirko Schrader, Caterina Lichtenberg, Marga Wilden-Husgen, Keith Harris, Francesco Civitareale .... É o único elemento Português da Orquestra Europeia de Guitarras e Bandolins – Il Forum Musicale. Tem colaborado regularmente com a Société Mandoliniste “ LA Lyre „ Godbrange e com o Ensemble a Plectre Municipal d’Esch-sur-Alzette desde Setembro de 2008. Tem actuado em grande parte da Europa (Espanha, França, Luxemburgo, Alemanha, Itália, Grécia...). É o instrumentista convidado para executar as partes de bandolim de diversas orquestras em Portugal, tendo já colaborado com a Orquestra Sinfónica da Casa da Música do Porto, Orchestrutopica, Remix Ensemble Casa da Música..., sob a direção de Christoph König, Peter Rundel, Emilio Pomàrico, John Storgards, Olari Elts e Andrew Litton.

Ultimamente surgiram mais projectos dentro da OPGBAC: Uma escola de música que se focaliza no ensino dos instrumentos que a orquestra tem necessidade, já com cerca de 30 alunos. Os Estágios internacionais, que trazem Maestros e Professores reconhecidos a Portugal; e mais recentemente o Festival Internacional de Música de Plectro, que pretende dar visibilidade nacional à música de Plectro.

Orçamento e prazos

A Associação Cultural de Plectro não tem fins lucrativos. Desta forma, o dinheiro que estamos a angariar vai ser aplicado somente nas despesas inerentes à captação, mistura, masterização da gravação, assim como no trabalho gráfico e duplicação do CD.
O orçamento (estimativa) divide-se da seguinte forma:

- Gravação (captação, mistura, masterização) - 800€
- Duplicação - 1180€
- Trabalho Gráfico - 250€
- Despesas de Deslocação do Maestro (Luxemburgo - Porto; 4/5 viagens) - 300€

O excedente do orçamento ao montante angariado será suportado pela Associação Cultural de Plectro.

Contamos ter a gravação pronta em Janeiro de 2015, e o produto final pronto para distribuição no final do primeiro semestre do mesmo ano.
 
 

Carlos Brito Dias compõe e encanta Bélgica

Entrevista de Carlos Brito Dias ao LusoJornal a 23/09/2013

Natural de Braga, o compositor português Carlos Brito Dias mora agora em Antuérpia onde frequenta o segundo ano de Mestrado no Conservatório daquela cidade.

Carlos Brito dias acedeu às perguntas do LusoJornal.

LusoJornal (LJ): A residir atualmente na Bélgica, o que mudou na sua vida?

Carlos Brito Dias (CBD): Apesar de estar ainda a iniciar o 2º ano de Mestrado, sinto que esta estadia ajudou-me a crescer, a ser melhor músico e a ver o mundo artístico de outra forma. Aqui tenho menos oportunidades como estudante, mas ainda mais oferta enquanto espetador.

LJ: Como descobriu a composição? Como tudo começou?

CBD: Gradualmente. Comecei a estudar música no Conservatório de Braga aos 6 anos de idade, e desde aí, estive sempre ligado à música erudita. Mais tarde, quando frequentava o 8º ano, tive a oportunidade de estudar ITC com o professor A. Ruiz. O gosto eo desejo de criar as minhas obras começou exetamente aí.

LJ: Quando contou em casa que queria viver da música o resto da sua vida, qual foi a reação?

CBD: Foi aceite de uma forma bastante natural. Sempre fui muito apoiado.

 

LJ: Com que época e compositor se identifica mais?

CBD: Recebo influência de tudo aquilo que ouço: Lobo, Beethoven, Mahler, Webern, Varése, Piazzola, Ligeti, Saariaho e Alva Noto.

LJ: O que acha do escasso número de obras editadas, publicadas e comercializadas em Portugal no últimos anos?

CBD: Sinto que está a mudar aos poucos. Tem havido uma maior aposta, mas não sei se é da melhor forma. Entristece-me saber que a maior parte das obras portuguesas ainda são de difícil acesso.

LJ: Tem obras editadas?

CBD: Ainda não.

LJ: Porque razão o resto do mundo tão continua tão distante dos grandes compositores portugueses?

CVB: A informação sobre a música portuguesa ainda não passa para fora do país como deveria. E não é por falta de qualidade...

LJ: Qual o seu compositor português de eleição?

CVB: L. Freitas Branco.

 

LJ: E a Obra?

CBD: "Pater Peccavi" de D. Lobo.

LJ: o que ouve em casa?

CBD:
Música erudita (século XVI e XIX-XXI), música portuguesa, Bossa Nova e Pop internacional.

LJ: Considera Portugal um país culturalmente ativo?

CBD: Penso que há um esforço para que assim seja.

LJ: Conhecendo  a dinâmica cultural da Bélgica, o que pensa entre este país e Portugal?

CBD: Aqui há mais aposta na arte, mais oferta...e maior respeito.

LJ: Acha que a arte é considerada prioridade em Portugal?

CBD: Não sinto isso. Continua-se a dar prioridade a outras coisas.

LJ: Porque é que a música erudita continua tão afastada do grande público?

CBD: Falta educação. É preciso que as pessoas tenham acesso à música erudita através das escolas e dos meios de comunicação.

 

LJ: Considera o mercado cultural belga acessível aos artistas portugueses?

CBD: Pelo que percebi o Fado, por exemplo, é muito apreciado aqui. Em relação à música erudita a questão é um pouco diferente. Apesar de haver bastante procura, a oferta também é muita, mas conhecendo a qualidade de alguns artistas portugueses, serão certamente bem recebidos.

LJ: Acha que os artistas portugueses, especialmente os músicos eruditos, têm o devido suporte e a promoção junto da Comunidade portuguesa no estrangeiro, da parte das entidades governamentais portuguesas?

CBD: Não.

LJ: Quais os próximos projetos?

CBD: Vão ser interpretadas algumas obras (muitas delas estreias) em Portugal e na Bélgica, nos próximos tempos.

LJ: Tem um suporte on-line onde os nosso leitores possam acompanhar a sua carreira?

CBD: Podem ouvir algumas das minhas obras no meu canal do youtube ou seguir-me no meu facebok (Carlos Brito Dias).

Maria João Gomes

Maria João GomesMaria João Gomes - Mezzosoprano

Natural do Porto, Maria João Gomes iniciou os seus estudos musicais com o Professor Mário Azevedo, na Escola de Música Caius. Conclui em 2009 o Curso Superior de Canto Teatral com elevadas classificações pelo que lhe foi atribuída uma Bolsa de Mérito por parte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Estudou Piano na classe da Profª Licínia Guimarães.

Atualmente trabalha o seu aperfeiçoamento vocal com o tenor Manuel Soares. Frequentou Masterclasses com professores de renome como Sequeira Costa, Yuri Serov, Luis Magalhães, Jennifer Larmore e Enza Ferrari. Participou, no âmbito do 6º Festival Pézenas Enchantée, na masterclass de Viorica Cortez, com Michele Voisinet ao piano. Foi selecionada para as Masterclasses Internacionais de 2013 com Montserrat Caballé em Zaragoza.

Participou como membro do coro em várias óperas, tais como L’Enfant et les Sortileges de Ravel, A Flauta Mágica de W.A Mozart, Viúva Alegre de Franz Lehar, Amor de Perdição de João Arroyo ou Irene de Alfredo Keil. Foi Zweiter Knabe na Flauta Mágica, sob encenação de Carlos Otero, Ahmal em Ahmal e os Viajantes da Noite de Menotti e Miss Baggott em The Little Sweep de Britten. Cantou sob a direção dos maestros Lawrence Golan, Jose Miramontes Zapata, Lawrence Swinnerton, James Wood, Jesus Medina, Paul Hillier, Phillip Pickett, Christoph König entre outros, apresentando-se em Portugal (Casa da Música, Açores – Ponta Delgada, Coimbra, Aveiro, Porto, Peniche), Espanha (Pontevedra e Ponteareas) e França (Bourges e Toulouse).

Maria João Gomes em palcoColabora com o Coro Casa da Música e Coro de S. Tarcísio com quem já apresentou obras como Requiem e Missa da Coroação de Mozart, O Messias de Händel, Cantata BWV 140 de Bach, 9ª Sinfonia de Bethoven, Missa Crioula de Ariel Ramirez, Gloria de Vivaldi, Stabat Mater de Pergolesi, Stabat Mater de Arvo Pärt, À Colone de Xenakis, Litania de Clotilde Rosa, Cântico do Sol de Sophia Gubaidulina, Agnus Dei de Samuel Barber e The Armed Man: A Mass for Peace de Karl Jenkins entre outras.

É licenciada em Arquitetura pela Escola Superior Artística do Porto.

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Apoios Bobina Studio

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